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fevereiro 2013 Arquivos

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Técnicas Para Fazer Bons Negócios.

fevereiro 28, 2013


Quantas vezes nos deparamos com dificuldades para fazer negócios e acabamos sem saber como finalizá-los ou, pior, metemo-nos em grandes enrascadas?".
Fazer negócios tem todo um conjunto de regras não-mencionadas a serem seguidas e requer, também, alguns procedimentos éticos importantes para quem realmente deseja ter as portas abertas em negociações futuras. A primeira delas, e talvez a mais importante, resume-se numa frase: "Comércio é uma rua de duas mãos". Nunca, em hipótese alguma, prejudique essa rua. Uma hora você terá que voltar por ela.
As dicas de atitudes comerciais abaixo valem para todas as áreas da vida. Caberá a você adaptá-las ao cotidiano. E acredite: você vai se deparar com elas diariamente.
Não existe nada que mostre tão claramente, para você mesmo(a) e para o mundo, um retrato de sua postura e personalidade como suas atitudes com relação às finanças. Sua forma de lidar com dinheiro diz quem você realmente é. É o raio-X perfeito da sua pessoa.
Saiba que a proporção de gente que não sabe fazer negócios é infinitamente superior àquelas realmente preparadas para isso.
Confesso que já li muitos livros sobre economia e negócios durante minha vida, mas muitas das situações que exponho abaixo não estavam escritas em nenhum deles. São características baseadas em princípios e vivência. Foram regras aprendidas no cotidiano, desde pequeno, com meus pais, principalmente. Não sei se são normas ultrapassadas e que foram relegadas pelas novas gerações. A verdade é que, cada vez mais, percebo pessoas negligenciando regras muito básicas, comercialmente falando. Isso lhes garante stress e frustrações permanentes.
Diariamente, todos nós cometemos falhas nos nossos relacionamentos e transacções comerciais. Existem situações difíceis de você falar diretamente para alguém. Percebo que, quando lemos algo interessante, um novo mundo se descortina e o que era óbvio pode tornar-se uma regra interessante no auxílio de nossas mudanças. Acaba parecendo uma profecia divina e fazemos uso quase que instantâneo. Então surgem resultados.
Por observar isso nas filas, nas lojas, nos guichés, nas bancas de revistas, enfim, em todos os lugares que frequentamos, tomei a liberdade de escrever este artigo.
O intuito é mostrar que podemos nos desgastar menos num mundo em constante mudança, basta, apenas, conhecer regras muito simples, mas que precisam e merecem ser desenvolvidas e encaradas como novas "habilidades".

Vamos fazer uma análise rápida: Sim ou Não?

1) Você é do tipo que conta os centavos?
2) Você compra sempre o mais barato, seja qual produto for?
3) Se recebe dinheiro a mais e ninguém percebe, você guarda para si?
4) Faz compras sempre com o dinheiro que "ainda" vai ganhar?
5) Não faz planejamento financeiro das contas dos próximos 6 meses?
6) Procura saber com quem você está fazendo negócios sempre?
7) Depois que o produto está com você, acha defeitos e reclama de uma série de coisas que não havia notado antes da transacção?
8) Você é do tipo que acha ser sempre enganado(a) ou ter levado a pior em negócios?
9) Para sair satisfeito(a) numa transacção, precisa "levar alguma vantagem"?
10) Acha mesmo que em todas as árvores existem bons frutos?

Se você respondeu "sim" em pelo  menos uma das questões acima, está na hora de repensar sua forma para "fazer negócios"!
Meus pais, em sua forma simples de ser e fazer negócios, ensinaram-me, desde pequeno, que existem algumas coisas fundamentais a serem seguidas para se efectuar qualquer tipo de transacção. Hoje comprovo isso todos os dias.

1) Sua palavra deve valer mais que qualquer papel assinado
 Faça valer isso. Mesmo que não tenha assinado nada, cumpra sempre o que prometer. Não importa. se você falou, vá até o fim. Credibilidade não é algo comprado ou construído da noite para o dia. Portanto, construa uma história no que se refere a sua forma de pagar as contas e as promessas.
Existe uma regra na cultura árabe que diz mais ou menos assim: "Antes de fazer qualquer transacção, trate claramente a forma de pagamento e os juros. Quando do vencimento, pague em dia e não fique se queixando sobre os juros". Pessoas que não mantêm sua palavra, não merecem uma segunda chance, e isso será sempre lembrado quando você tiver que utilizar a rua para voltar.
Em comércio, quem faz errado uma vez vai fazer de novo.
2) Trate de fazer negócios somente com pessoas confiáveis ou que você tenha possibilidade de ter uma análise histórica do comportamento delas
Principalmente, não seja "você" a pessoa não-confiável. Eu sempre digo que "duas cobras dentro de um cesto, chega uma hora em que uma morde a outra".
Se você tem dúvidas sobre a idoneidade da pessoa ou empresa com quem está fazendo algum tipo de negócio, cancele. Não leve adiante, pois ainda dá tempo de não cometer esse erro. Alguém que já enganou outra pessoa não pensará duas vezes em cometer o mesmo ato com você.
3) O que você tratar, cumpra até o último centavo, e não reclame depois de haver feito mal negócio
Procure estabelecer as regras claramente antes de fechar qualquer transacção. Nada impede que tenha de se fazer ajustes futuros por acidentes de percurso, mas isso é simples: pense como se você fosse a outra parte. Tudo se consegue conversando e, principalmente, utilizando as palavras certas.
Um exemplo prático: há alguns anos comprei uns bens com alguns cheques pré-datados e, no decorrer das últimas parcelas, um plano económico que não deu certo e transformou a economia prejudicou o pagamento em dia. Liguei para o credor e informei que precisava de uns dias a mais nos cheque e não me importava se ele desejasse cobrar juros sobre esse período, pedi que ele mesmo calculasse. Dessa forma, eu mostrei a ele boa vontade e, pessoalmente, verifiquei a conduta dele no percentual de juros a ser cobrado (justo ou não, isso faria diferença em negócios futuros).
Do mesmo modo, quando você for o credor, exija somente o que é seu. Nunca cobre um centavo além do combinado ou dos juros de mercado. Arrumar valores de última hora, não é uma atitude correta.
Repare que, aos poucos, você também vai estudando a forma como as pessoas lidam com finanças e quais as que valem a pena fazer novos negócios, quais não. Você vai vivenciar isso muitas vezes, assim como eu vivenciei! Hoje conheço exactamente com quem NÃO fazer negócios.
4) Nunca, em hipótese alguma, faça transacções que você saiba ter algo ilícito
Fazer negócios envolve carácter: seu e da pessoa com quem você estará lidando. Se não aconteceu a reciprocidade depois de concluída a transacção, provavelmente você não levou a sério os itens anteriores.
Transacções não- legalizadas trazem um lucro absurdo e lhe concedem, num primeiro momento, vantagem financeira. Mas é preciso pensar nos riscos e nas consequências que isso acarreta.
Se você tem vocação para esse tipo de carácter, comece a pensar em mudar e vencer esse padrão, antes que seja tarde demais. Os infortúnios não acontecem somente com os outros.
5) Em negócios, a razão deve predominar no lugar da emoção
É comum as pessoas colocarem o sentimento na frente dos negócios. Você compra um carro, por exemplo, e já se imagina dentro dele, dirigindo e ouvindo música, e acaba se esquecendo de ver diversas coisas importantes (preço acima da tabela, pneus, opcionais desnecessários, valor de seguro, etc.). Se houver opção melhor, você não a enxerga, pois sua emoção quer aquele carro, aquela cor e aqueles opcionais.
Qualquer negociação tem que ser isenta de sentimento. Tem dinheiro envolvido, leve a transacção muito a sério.
Um outro factor importante: ao comprar, procure ser justo(a); pague o preço que o bem vale para você.
6) Qualquer transacção tem que ser boa para ambos os lados
Em negócios, não existe o termo "levar vantagem"; isso por si só, significa que alguém perdeu.  Pense o seguinte: assim como você quer fazer uma transacção que lhe garanta bons frutos, a outra parte também quer. 
Acostume-se a fazer bons negócios de maneira que ambos saiam satisfeitos sempre. É possível encontrar um ponto que ambos saiam lucrando. Lembre-se você está construindo um histórico comercial. 
Aproveitar-se quando pode de um lado mais fraco, demonstra que você não tem muita intimidade com sua consciência. Seja integro. Você só tem a ganhar a longo prazo. 
Não tente espoliar ninguém, principalmente artistas e artesãos. Não pense: "ele precisa de dinheiro, então vou fazer baixar bem o preço". Essa não é uma forma correta de fazer negócios. Gostou de um produto? Pergunte: "Você faz um preço melhor?” E só! Valorize o ser humano.
Vamos a um aparte: No Egipto, é comum a pechincha por horas a fio. Trata-se de uma actividade cultural. É claro que, em se tratando de Egipto, é outra estória!
7) Escolher correctamente seus parceiros para negócios, é garantia de sossego
Não se assuste, mas a proporção de gente que não é confiável em negócios é de 10 para 1. Evite ser você um dos 9.
Escolha sempre pessoas que foram recomendadas e vá criando uma rede de confiabilidade.
Comprar no escuro, com pessoas que se mostram extremamente agradáveis, é ligeiramente suspeito. Converse com amigos e peça indicações.
8) A sua personalidade fala alto, quando você trata de assuntos financeiros: cuidado!
Uma vez, com um grupo de amigos, ao dividirmos a conta num restaurante em outro país, uma amiga falou: "Eu não vou pagar os 10%, porque quero economizar para outras coisas". Todos se entreolharam. Juntamos o dinheiro e ainda deixamos uma boa gorjeta. Afinal, fomos muito bem tratados. Não preciso dizer o quanto todos repararam na atitude desta pessoa! Lá na frente, isso influi.
Outro ponto para você ter consigo sempre: qualquer valor que você receba "a mais" ou que tenha sido pago a você por algum engano de cálculo, faça questão de devolver, independente de quanto seja.
9) Se, de alguma forma, você dá um prejuízo para alguém, pague por ele e nem discuta!
Um filho seu derruba um produto num supermercado e quebra. Você procura o gerente para pagar o prejuízo? Ou você vai dar ré no seu carro e quebra um farol do carro de um velhinho. Você tenta convencê-lo de sua inocência ou saca o talão de cheques para pagar o prejuízo? É uma questão de honra.
Não importa a situação, se você errou, assuma o erro e pague por ele!
10) "Pague para não ter dor de cabeça"

Essa é a opção que você vai lembrar-se sempre na vida: o barato sai caro. Falando em português claro: nunca opte pela economia-burra ( a tal “economia na base da porcaria”). Se tiver que dispor de um pouco a mais para ficar tranquilo(a), nem pense duas vezes. Uma vez, conheci um rapaz , quando estava viajando de ônibus. Uma figura! Isso foi em 1977. Ele repetia o tempo inteiro: "eu pago para não ter dor de cabeça". E dava alguns exemplos. Riamos muito. Ele era uma pessoa muito prática. Anos depois, centenas de vezes na minha vida, percebi que ele tinha razão em cada uma dessas palavras.

Vamos a alguns exemplos atuais:

a) Você deixa seu carro estacionado e vem um sujeito pedir para tomar conta (???). Você é literalmente contra isso, e eu também, mas compensa você discutir por alguns reais a mais? SEMPRE valerá a pena pagar para não ter dor de cabeça.
b) Tem uma fila imensa com 50 pessoas para um show e o ingresso custa $ 40. Aparece uma pessoa querendo vender o dela (você percebe que é verdadeiro). Ela pede $ 45. Você espera as 50 pessoas na fila ou paga para não ter dor de cabeça? É bom lembrar que, às vezes, por chegar 10 minutos atrasado, você poderá assistir ao show num lugar horrível!
c) Um produto original custa um valor numa loja e existe garantia da marca, mas você insiste em comprá-lo por 1/5 do preço num mercado negro (seja o que for: uma roupa, um som, um brinquedo, um CD). Deu defeito, você reclama com quem? Vai se arriscar ou é melhor pagar para não ter dor de cabeça?
Você também vai perceber isso muitas vezes em sua vida daqui para frente: vale esperar? vale sofrer? vale discutir?
11) Nunca deixe que uma transacção tire seu tom amistoso e sua classe
Acidentes de percurso são comuns durante uma transacção, principalmente se é sua primeira vez.
Perder a classe e o tom amistoso não justifica. Mantenha o equilíbrio e lembre-se: a razão acima da emoção. É horrível fazer negócios com pessoas de génio instável ou que não conseguem manter o bom humor.
12) Ao perguntar o valor de um bem, não faça comentários e nunca desvalorize a mercadoria ou o vendedor
Se você se interessou, faça o negócio. Se não, agradeça e procure outro.
Não é agradável para quem está vendendo algo ouvir críticas sobre seu bem. É um desgaste desnecessário tecer comentários sobre um produto e, principalmente, menosprezá-lo. Você poderá estar fazendo um negócio de forma racional, mas a pessoa pode estar fazendo de forma sentimental, lembre-se disso. Não menospreze nem o bem nem a pessoa, nunca!
Já houve casos em minha vida em que não fiz negócios, num primeiro momento, com determinada pessoa. Anos depois, pela forma com que a tratara, ela me indicou para outros negócios interessantes, que jamais teriam aparecido se a tivesse tratado mal.
Eu sempre digo que se você quer conhecer o carácter de um homem, leve-o a um restaurante e veja como ele trata o garçom.  Pela maneira como ele se dirigir a ele, você saberá se ele tem classe ou é um bom negociador.
13) Em hipótese alguma, faça jogo duplo ou negócios com duas pessoas ao mesmo tempo esperando poder escolher "na última hora", o melhor deles
Vai acontecer, em algum momento de sua vida, de você ter a mesma transacção com duas pessoas ao mesmo tempo. Não leve isso adiante.
Escolha quem você acredita ser mais viável e descarte a outra possibilidade. Jogo duplo tira seu foco, cria ansiedade, indecisão e sempre acaba deixando alguém numa situação de desconforto. Além do mais, não é correto fazer jogo duplo. Negócios interessantes não se resolvem de última hora; levam um tempo de maturação. Esse tempo é necessário para fazer os ajustes.
14) Discutir por diferenças mínimas é sinal de mesquinharia e mediocridade
Pior que isso, é sinal de saldo baixo.
Faça negócios por prazer. Atente para o objetivo final e não para as picuinhas do percurso. Veja o que realmente vale a pena. Pequenas diferenças financeiras não valem uma discussão. Você não estará bancando o perdulário, mas estará agindo de forma inteligente.
"Quanto mais você corre atrás de pequenas coisas, as grandes lhe passam despercebidas!"
15) "Perde-se de um lado, ganha-se de outro"
Evite pensar que você saiu perdendo ou encontrar formas de se auto-proclamar derrotado(a).
“Se houve perda num negócio, ela com certeza será compensada em outro.”
Muitas das transacções que fiz na vida, o resultado positivo não veio na primeira, segunda ou terceira vez. Aconteceu de forma multiplicada em outras vezes. Portanto, lembre-se sempre desse ditado e não se chateie.
16) Dívidas foram feitas para serem saldadas, não para serem esquecidas ou menosprezadas
A pior coisa que existe é alguém que lhe deve algo, passar do outro lado da rua, porque sabe da dívida, mas não tem cara para olhar você de frente. É humilhante isso, para ambos!
Portanto, assuma sempre quando dever e informe a seus devedores que você está programando o pagamento. Melhor ainda, ofereça uma programação de quando irá saldar o que deve. Isso oferece perspectiva e lhe dá credibilidade. Evidente que no momento acordado, você deverá virar o mundo para manter sua palavra.
17) A confiabilidade em você, move montanhas. Nunca menospreze ninguém comercialmente
Quando você constrói sua credibilidade, o mundo gira diferente. Fazem questão de manter negócios com você. O mundo vem à sua porta e todos lhe concedem muitas regalias, pois você possui um bem inestimável: confiabilidade. Mas saiba administrar esse bem, pois na hora que lhe faltar dinheiro, ele ainda lhe valerá muito.
Já tive oportunidade de colher frutos, 15 anos depois, de alguém que conheci quando era jovem, num ramo que para mim não dizia nada. Voltamos a nos encontrar e hoje fazemos grandes negócios.
Comércio é mesmo uma rua de duas mãos. Uma hora você vai, outra hora você volta pela mesma rua, não importa o tempo. Cuide bem dessa estrada!
18) Seja único(a) e não fale por trás
Tem um ditado árabe que diz: "Aquele que fala mal de outras pessoas na tua presença, falará mal de ti na tua ausência". Pessoas que falam por trás, falam de todo mundo. Falar mal é um vício. É uma atitude negativa que se você deixar, senão, quando menos perceber, terá tomado conta de você.
Comercialmente isso não é bom.
Seja tão confiável ao ponto de imaginar uma câmara lhe filmando o tempo todo sem que você tenha medo de saber que todos estão vendo suas atitudes. É uma questão de estar em paz consigo mesmo(a).
19) Nunca, mas nunca mesmo, faça negócios com amigos ou parentes (... nem empreste ou tome absolutamente nada emprestado!)
Esta é uma sugestão que vale para sempre: nunca tente esta modalidade. Fuja mesmo!
Chega a ser um paradoxo: as pessoas com as quais você possui laços familiares ou aquelas mais próximas, que deveriam ser as mais confiáveis para fazer transacções, são as que normalmente causam os maiores dissabores quando a situação envolve finanças.
Só quem já teve essa experiência pode dizer como é. Tem um ditado árabe que diz: "Se você tem um amigo, nunca empreste ou tome-lhe nada emprestado; você perderá os dois".
Sociedade então, nem pensar! Mantenha seus amigos como seus amigos; e seus parentes, no lugar de seus parentes. Dessa forma, você será sempre querido por eles.
20) Ansiedade prejudica as transacções
Existem pessoas que são ansiosas para tudo. Procure sempre o equilíbrio. Aja com tranquilidade.
Tudo tem um tempo para acontecer, e vai acontecer, se você fizer a acção necessária. Não deixe que sua ansiedade fale alto quando precisar de equilíbrio e bom senso.
Lembre-se que realizar um sonho só depende de suas atitudes.
Hoje você já vive a realização de muitos sonhos do passado. Se você olhar para tudo o que tem, perceberá que um dia sonhou com cada uma daquelas coisas ou situações. A ansiedade, só tirou a sua saúde dias antes de você obter cada um deles, seja a música de um CD, um carro ou uma moradia.
Mantenha sempre a serenidade.
21) Qualquer transacção dependerá do seu conhecimento e da sua noção com relação ao bolso
É fundamental ter conhecimento e noção dos seus ganhos (faça tabelas) e sempre trabalhar com margem de segurança (no mínimo 20%). Trabalhar no limite é perigoso e tira seu sossego. Gastar o que ainda não ganhou com cartões de crédito e pré-datados é outra armadilha. Os tempos mudaram.
Procure sempre guardar dinheiro, mínimo que seja. Só faça negócios com dinheiro em caixa. Caso contrário, seu travesseiro será seu psicólogo por muitas noites.
22) Fazer bons negócios não se trata de sorte, mas sim de uma conduta disciplinada e honesta em todo o percurso
Quando falo em disciplina, quero dizer que é fundamental você saber exactamente do que "realmente" precisa.
Planeje sempre os pagamentos dos próximos 6 meses e conheça os "vãos" (períodos em que dá para gastar um pouco mais, pois as despesas fixas diminuem).
A compra por impulso não é uma dádiva dos deuses, mas sim uma maldição dos faraós. Quando você percebe, já comprometeu sua vida com trabalho.
23) O carácter, adquirido durante toda a vida, aparece claramente em todos os seus negócios
Desde pequenos, através da formação que recebemos nos laços familiares, aliado as nossas experiências e formas de lidar com as crises e as pessoas que nos cercam, desenvolvemos nossa índole. Essa tendência especial aparece como um raio-X para quem nos cerca.
As pessoas que não sabem o porquê de suas vidas nunca estarem no prumo, de as dificuldades estarem sempre latentes, e de seu convívio social viver em conflitos constantes, devem buscar em seu temperamento a resposta.
O carácter é moldado durante toda uma existência. Além de tudo, ele é sua constituição moral. Para alterá-lo, pelo mínimo que seja, é necessário uma boa vontade ímpar: fundamentalmente, decisão pessoal, abertura e querer ser alguém melhor.
Todos os dias, em todos os momentos e lugares, de alguma forma, estamos fazendo negócios.
Sabendo disso, é interessante construir seu dia-a-dia para viver bem e cada vez melhor.

Não tenha dúvidas: se você tem um carro, precisa ter seguro; se você tem uma família, precisa de um plano de saúde; se você tem uma boa casa, precisa de alarme e segurança nos muros. Nossa vida funciona dessa forma, como um jogo de xadrez: jogada após jogada. Por consequência, você terá que aperfeiçoar essa técnica e fazer disso uma habilidade permanente. Aprender a desenvolver boas operações comerciais é um aprendizado diário.
A maioria das pessoas não tem noção ética de como viabilizar seus negócios porque ninguém nunca lhes disse que tipo de comportamento assumir para ser um bom negociador.
Muitas vezes, fazem uma ou outra transacção por pura sorte e acreditam que essa mesma sorte favorecê-las-á sempre. Não funciona assim!
Durante minha vida, aprendi isso todos os dias, e, por esse motivo, procurei passar um ponto de partida para você que leu este artigo.

Acredite, o ato de comerciar é um comportamento aprendido e precisa ser desenvolvido ao longo dos anos

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Porque é Preciso Ser o Melhor do Mundo no que Faz.

fevereiro 23, 2013



A ideia básica é que se você quer o sucesso em qualquer área, você precisa ser o melhor do mundo no que faz. Se você não acha que vale a pena o esforço para ser o melhor do mundo em algo, o melhor a fazer é desistir do que esta fazendo e direccionar os esforços para algo em que você possa ser o melhor do mundo, porque todos nós só procuramos o melhor ou você é o melhor do mundo ou simplesmente será esquecido.

Na vida, todos nós fazemos escolhas o tempo todo. Se você pode escolher entre o melhor do mundo ou o segundo melhor, por que escolheria o segundo? Não é à toa que quando um filme se torna o mais assistido, mais pessoas o assistem. Quanto mais rico é, mais fácil ira ganhar dinheiro. E por aí o caminho e subindo cada vez mais. Como a citação que diz o de cima sobe e o de baixo desce constitui a verdade.

  Escolha para quem você será o melhor do mundo

 Ser o melhor do mundo significa ser a escolha óbvia na hora de alguém te contratar, comprar seu serviço, ser seu amigo, ler seu artigo, etc. Entre fazer qualquer outra coisa, a pessoa escolheu dedicar o tempo dela a você, justamente por você ser o melhor do mundo para ela, naquele momento. Obviamente, não é possível ser o melhor do mundo para todos e em todos os aspectos, por isso você precisa escolher muito bem seu público-alvo e o seu foco. Querer agradar a todos é o caminho certo para a mediocridade. Ser o melhor do mundo não é para qualquer pessoa. Quando você está começando uma nova actividade, tudo é muito interessante. Os resultados começam a vir rápido e ficara empolgado. Depois de um tempo, barreiras aparecem, a actividade começa a ficar chata e os resultados não vêm com a mesma facilidade. Acabou-se o que era agradável. É nesse momento que a maioria das pessoas desiste. Esse é o chamado Vão. A grande questão é que para ser o melhor do mundo, você precisa atravessar o Vão. Poucas são as pessoas que continuam trabalhando apesar da monotonia, cansaço e desmotivarão. Poucas são as pessoas que colhem os verdadeiros frutos de ser o melhor do mundo.

 Conclusão: “Faça ou desista, e não apenas limite-se a tentar” Não há problema algum em desistir, desde que libere recursos para te tornar o melhor do mundo em outra coisa que abraçar. A mediocridade é uma adversária poderosíssima, você precisa ter foco total para enfrentá-la. Por isso, o melhor a fazer é escolher onde você quer ser o melhor do mundo e desistir do resto.

 Para finalizar: lembre-se que nosso desafio não é ser melhor que os outros, é ser melhor do que nós mesmos a cada dia.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

O Que São Custos de Oportunidade e Incertezas.

fevereiro 16, 2013



Como saber se a sua melhor decisão é realmente a melhor decisão e não aquilo que você deixou de fazer? Como eu sei se o tal do custo de oportunidade é alto demais para eu abrir mão de certas coisas em troca de outras?

Quando você pede demissão de um cargo bom, numa empresa estável para ganhar menos da metade do seu salário e fazer aquilo que você sempre teve vontade, você tomou uma decisão económica. Muita gente te chamaria de louco e diria que felicidade e liberdade nunca pagaram conta de ninguém. Mas ela faz todo o sentido do mundo.

Economistas assumem que as pessoas tomam decisão comparando o benefício marginal com o custo marginal. Isso só quer dizer que você pensa nos retornos – monetários e não monetários – e naquilo que você vai ganhar, como vai ficar mais satisfeito; e compara com os custos que você terá em tomar aquela decisão, ou seja, o seu custo de oportunidade. Se os benefícios – monetários e não monetários – daquela decisão forem maiores que os custos envolvidos naquela decisão, você dá sua cara a tapa e parte para outra.
Claro que se fosse assim tão simples poderíamos tomar qualquer tipo de decisão só olhando para benefícios e custos. E é então que entram as incertezas.

Você não sabe se o país vai entrar em crise amanhã e daqui 3 meses ou você mudaria de área ganhando o dobro e nem se tudo aquilo que você sonhou é realmente da forma que você esperava. As incertezas existem em tudo e em todo lugar.

Na medida em que muda o tipo e a quantidade de informação que você tem, você pensa nos seus benefícios e nos seus custos de forma diferente. Você se ajusta às suas expectativas, ao que você acha que vai ou não acontecer.

É o que acontece quando você quer mudar de emprego. Não existe um emprego perfeito, mas claramente existem empregos melhores e piores para você. Quando você para de procurar? Quando o que você encontrou parece melhor do que aquele que você certamente quer largar e melhor que todos os outros que você acha que tem no resto do mercado. Mas você nunca terá certeza, é claro. E é por isso que você para de procurar: o custo de continuar procurando se torna alto demais diante daquele que você acabou de encontrar.

Então, todas as suas escolhas são as melhores no momento em que você as faz independentemente se são vantajosas ou não.

Porém a vida é cheia de incertezas e muda tudo muito rápido para você tentar saindo por aí fazendo previsões. Não que economistas não gostem, eles adoram! Só que eles sempre dirão que existe certa probabilidade das coisas acontecerem de forma diferente. E aí está a graça da coisa.

Pois é, isso de ver mercados se movimentando em qualquer lugar às vezes atrapalha. A maioria das pessoas acha que é coisa de gente esquizofrénica ou efeito de alguma droga forte.

Mas eu ainda acho alguma graça em sair por aí fazendo relações dos conceitos económicos com aquilo que aparece pelo meu caminho.Porque existem coincidência visíveis.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Nada Muda a Não Ser que Você Faça Mudar.

fevereiro 07, 2013




 Antes de mais nada, precisamos entender o porquê só reclamamos e não mudamos de atitude. Todos deveriam aprender e decorar a conjugação acima. E quando digo todos, falo dos que trabalham, pagam impostos e multas, fazem crediário... Não reclames tu e não reclame ele, se com isso gasta sua preciosa energia e apenas isso, e sem nenhuma atitude concreta. Reclamamos do vizinho, mas não nos dispomos a um simples: "Bom dia, como vai"? E nem mesmo a um sorriso, quando nos encontramos no elevador. Reclamamos do lixo, mas não nos preocupamos com reciclagem, e ninguém está aqui para perder tempo com isso. Reclamamos dos filhos, mas nem de longe cada um se dispõe a uma reflexão para saber se a ele ou ela fornecemos os valores éticos e morais que deveriam seguir, como o respeito pelo próximo, pelos idosos, pelos animais e pelas diferenças. Reclamamos da polícia, entretanto dela só lembramos quando recebemos o cheque sem fundos, quando o vizinho teima em ouvir som alto, quando se quer ganhar um novo aparelho de celular e inventa-se que foi roubado. Reclamamos das tragédias da natureza, mas nos esquecemos de agradecer a Deus por um lindo dia de sol. Quando falamos de mudar um processo de emagrecimento ou hipertrofia ou qualquer que seja, é importante ter a consciência de que não estamos contentes com nosso corpo e precisamos mudar algo, correto? Seja a alimentação, o sono, o treino, ou qualquer outro processo fisiológico que precise ser analisado para chegar a tal objectivo? Pois bem, o que acontece hoje em dia são pessoas que só sabem viver reclamando. É mais cómodo do que ter atitude de mudança, força de vontade para assumir a responsabilidade ou, até mesmo, assumir o erro e falar: “ e apenas dizer Eu vou conseguir eu vou mudar!” Reclamar é prático, não comporta responsabilidade. Entretanto é perda de tempo, pois nada muda se você não muda de atitude. Demonstre sua indignação, experimente, comece devagar. Olhe e deseje para o outro aquilo que gostaria para si mesmo. Se lhe faz bem receber um sorriso, sorria primeiro. O mundo, a vida, só muda se você mudar. E para isso acontecer precisa-se fazer reflexão das nossas vidas, e termos a capacidade de discernir o que devemos fazer para mudar, porque a natureza dispõe de tudo e tudo está ao seu alcance, mas se não conseguir enxergar a forma certa de agir nunca chegará a lado satisfatório. Então qual será a forma mágica para essa mudança? Essa pergunta pode parecer difícil, mas para quem está atento descobre como o mundo funciona. Para você se dar bem na vida precisa de saber que qualquer evento resulta no mesmo evento o que isso significa é que tudo que se faz reflecte da mesma forma por exemplo se fosse ajuda alguém um dia uma outra pessoa pode também lhe ajudar, se você faz mal alguém também um dia pagara pela mesma moeda. Sabendo disso concentre-se na sua mudança de vida e não espere que os outros lhe possamos dizer para trilhares o caminho certo sem mais nem menos porque isso simplesmente não acontece.
Elimine tudo que até agora lhe retardou e mude a forma de viver e ver as coisas para poder chegar a se distinguir pela positiva de outros que continuam bater na mesma tecla e por sinal errada.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Como Alcançar a Chave para a Excelencia Pessoal.

fevereiro 05, 2013




A estratégia é um projecto que as pessoas seguem para conseguir uma determinada finalidade. Se define como “programa, ou sequência de representações, preparado e que leva a um resultado específico”. A estratégia mental pode começar com um teste ou avaliação de se realmente se é preciso fazer algo, continua com o estabelecimento da estratégia que ajuda a motivação e segue com a estratégia para fazer algo. A base da excelência pessoal se consegue compreendendo o modo de instalar as estratégias e de mudá-las.
No nosso cérebro, as estratégias formam redes neurais muito complexas já que não apenas “somos o que pensamos”, mas que também tendemos a fazer aquilo que pensamos. Estas representações que produzem as condutas que produzem os objectivos esperados. Isto se refere ao nosso mundo interior, mas também é preciso considerar que vivemos em um mundo externo. As distintas estratégias que utilizamos contemplam os dois mundos.

As estratégias estão compostas por distintos níveis. Um nível superior do qual se vão debulhando fragmentos inferiores. Sabendo disso, nos permite mudar as várias estratégias para conseguir os mesmos resultados.
É preciso lembrar que para conseguir um triunfo é preciso encontrar os elementos da estratégia e a ordem correta deles, a sintaxe correta.
Para conseguir os resultados que esperamos, utilizamos um sistema de estratégias. O sistema segue quatro etapas:

1. Estabelecer a meta
2. Actuar
3. Observar o que acontece
4. Mudar o que se faz até obter o resultado desejado

Para colocar em prática esta apresentação cibernética, você vai precisar de:
- Uma meta concreta
- Capacidade de fazer algo para consegui-la
- Um meio de saber em que medida não alcançou a sua meta
- A capacidade de continuar mudando o que se faz até alcançar a sua meta.

Há certos resultados que conseguimos de forma inconsciente já que o nosso corpo se encarrega de fazer tudo o que for necessário para a nossa sobrevivência. Graças a isso podemos utilizar esta capacidade cibernética para obter objectivos conscientes. Apesar disso, grande parte do processo continua sendo inconsciente.
Em certas situações nos interessa deduzir as estratégias de pensamento que outras pessoas têm por diversos motivos:

- Imitar uma conduta excelente
- Desfazer ou atrapalhar esta conduta para que seja ineficaz
“Voltar a vivenciá-la” se existe um rapport (capacidade de boa convivência com os demais) estabelecido entre ambos
Aplicação por parte de cada um para conseguir seus próprios resultados de uma estratégia identificada como excelente
TOTE é um modelo que corresponde às iniciais da palavra inglesa:
Test/trigger (Prova\desencadeante)
Operate (Operar)
Test (Prova)
Exit (Saída)

É um modelo utilizado em informática . É similar ao modelo do sucesso em quatro etapas.

- Prova/desencadeante: a primeira prova dá origem à estratégia
- Operar: se trata de ter acesso à informação do mundo interior e do mundo exterior que temos
- Prova (segunda): são comparados os dados obtidos com os estabelecidos na primeira prova
- Saída: o resultado da prova
Se o resultado não convence, os passos da estratégia são repetidos, reajustando algum dos seguintes itens:
- Mudando o resultado ou redireccionando a estratégia
- Ajustando o resultado ou fragmentando lateralmente
- Limitando ou especificando mais o resultado
- Tendo acesso a mais dados

Um exemplo de prática do modelo TOTE é o seguinte. Você decide comprar um par de sapatos. No primeiro passo, a prova, você visualiza os sapatos que deseja na sua cabeça. No segundo passo, operar, engloba os passos a seguir para encontrá-los. No terceiro passo, a segunda prova, compara os sapatos que você tinha desejado com os que você tem à frente. Por último, a saída, se os dois coincidem, você faz a compra e sai da estratégia, mas se não coincidem, sai da estratégia sem comprar e pode repetir os passos.