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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

A Importância de Matar o Ego para se Libertar do Sofrimento

dezembro 30, 2014





Vamos falar deste artigo para todas as pessoas que realmente querem mudar interiormente, que desejam transformar a si mesmas em pessoas melhores, eliminando de seu interior os elementos psicológicos indesejáveis que são os responsáveis pelas nossas limitações, inconsciência e sofrimentos. 

Este tema é o morrer psicológico, também conhecido como morte psicológica ou ainda morte mística.

Vamos agora fazer uma rápida recordação de alguns pontos já estudados e que são fundamentais para a compreensão deste tema.

O que é importante entendermos claramente nesta lição são os conceitos de ego e de Essência.
Então vejamos:

O ego.

O ego é a soma de nossos muitos defeitos psicológicos que vivem em nosso mundo interior, que foram criados e continuam a ser alimentados inconscientemente por nós mesmos. 

Esses defeitos se nutrem das energias dos centros da máquina humana. Cada um desses defeitos é chamado também de “eu” ou ainda “detalhe do ego”. 

O ego é realmente a causa de nossos sofrimentos, inconsciência, erros, vícios, medos, fraquezas, etc.

No antigo Egito o ego era conhecido como os demónios vermelhos de Seth

No Bhagavad-Gita o ego é simbolizado como os “parentes” com os quais Arjuna, iluminado directamente pelo Sr. Krishna, deveria travar terríveis batalhas. 

Na mitologia o ego é, entre outros simbolismos, representado pela Medusa, causadora de todo tipo de sofrimento aos homens e que é decapitada pela espada de Perseu

Na Bíblia podemos reconhecer o ego na passagem na qual o divino mestre Jesus pergunta ao demónio que possuía o infeliz geraseno qual era o seu nome, sendo que este lhe responde:
“Meu nome é Legião, porque somos muitos.” (Marcos - 5,1-20). 

Também dentro do cristianismo podemos encontrar o ego representado nos chamados sete pecados capitais relacionados por Tomás de Aquino: luxúria, ira, inveja, cobiça, gula, preguiça e orgulho. 

Enquanto mantermos em nosso interior essa natureza inumana, seremos criaturas limitadas, inconscientes, sofredoras e vítimas das circunstâncias. 

Se os seres humanos não carregassem dentro de si o ego, o mundo seria um verdadeiro paraíso.

A Essência.

Nossa consciência é uma partícula divina, que podemos também chamá-la de Essência.
Conforme escreveu Victor Hugo:
"Escuta tua consciência antes de agir, porque a consciência é Deus presente no homem”.

A Essência é o que de mais nobre levamos dentro e é imortal.
Conforme vamos eliminando os detalhes do ego vamos fortalecendo essa consciência ou alma, já que cada eu mantêm aprisionada uma fração de nossa Essência.
Considere cada eu como uma garrafa que mantêm um pouco de nossa consciência aprisionada. Quebrando a garrafa retorna a nós aquela parcela de consciência que estava aprisionada.

É dessa forma que vamos realmente mudando interiormente, substituindo pouco a pouco nossos muitos defeitos psicológicos por nobres e belas virtudes.

A Mãe Divina

Há também em nós uma outra partícula divina a qual chamamos de Mãe Divina.
Nas antigas culturas ela sempre foi conhecida e venerada.
A casta Diana grega, a Isis egípcia, a Tonantzin asteca, a Shakti hindu, a Stella Maris dos alquimistas medievais, a Maria - Nossa Senhora dos cristãos, etc, são os outros nomes atribuídos à Mãe Divina dentro dos simbolismos de cada cultura e época.
Assim como nossa mãe física, ela zela por seu filho ou filha e é individual. Cada ser humano tem a sua.

Devemos sempre pedir o seu auxílio, o seu conforto e a sua protecção. Ela nunca abandona o filho suplicante, desde que este tenha uma conduta recta.

Sua missão principal em nós é justamente a eliminação do ego, de cada defeito psicológico que conseguimos perceber através da auto-observação.
Com a ajuda dela é que vamos morrendo psicologicamente, eliminando os defeitos psicológicos.


A Morte Psicológica

O trabalho da morte psicológica é antiquíssimo e sempre foi ensinado à humanidade pelos vários Mestres ou Avataras que vieram para instruí-la, mostrando-lhe os meios para acabar com seus próprios sofrimentos e limitações. 
Jesus Cristo (o mais exaltado de todos), Buda, Quetzalcoatl (O Cristo asteca), Hermes Trismegisto no Egito, Krishina entre outros.

Cada um ensinou a mesma doutrina, porém adaptada ao seu tempo, com seus próprios termos e símbolos.
Infelizmente quando o Mestre parte, os homens, manipulados por seus próprios egos, começam a distorcer a doutrina e pouco a pouco o principal se perde ou é oculto da humanidade.

Prática

Primeiramente é fundamental estar em auto-observação, da forma como aprendemos na lição 4, prestando atenção em nossos sentimentos, pensamentos, etc.
Quando percebermos a actuação de um defeito psicológico em algum dos centros da máquina humana, pedimos mentalmente a nossa Mãe Divina para que ela elimine esse defeito, que o desintegre.

O defeito psicológico é então imediatamente eliminado e resgatamos a parcela de consciência que ele aprisionava.
É realmente muito simples.

Cada pessoa faz a pedido à sua Mãe Divina de coração, porém de forma enérgica, como quando um filho pede algo urgente à sua mãe. A mãe então atende prontamente.
Cada um tem suas próprias palavras, mas um exemplo é:

“Mãe minha, elimina esse defeito, desintegra-o!”.

Se um mesmo tipo de defeito insiste em actuar seguidamente tornamos a pedir pela sua eliminação.
Isso pode ocorrer quando um defeito é muito forte, quando foi muito “alimentado” através do tempo.
Contudo, utilizando a técnica da morte psicológica toda vez que o defeito actuar, este irá perdendo sua força até finalmente morrer.

Para uma melhor compreensão, façamos uma comparação entre o ego e uma árvore.
Uma árvore se desenvolve e se mantém viva e forte retirando do solo os nutrientes necessários para a sua sobrevivência, e para isso depende totalmente das suas raízes, já que estas são a parte da árvore que efectivamente retira do solo os nutrientes.

Agora consideremos o ego como uma árvore que depende totalmente dos pequenos defeitos psicológicos ou eus (que podemos comparar às raízes da árvore), já que são estes que retiram a energia suficiente dos centros da máquina humana e assim mantém o ego vivo. 
Se cortarmos as raízes do ego (que são os defeitos psicológicos) através da morte psicológica, consequentemente o ego irá gradualmente perdendo sua força, se desnutrindo e morrendo, tal qual ocorreria com uma árvore se cortássemos as suas raízes.

O contrário também pode ocorrer, ou seja, se permitimos que os defeitos psicológicos atuem todo o tempo nos centros da máquina humana, o ego irá se tornando cada vez mais forte e desenvolvido. Isso é o que infelizmente tem ocorrido até o momento connosco.

No decorrer do curso vamos conhecer também novas facetas dos defeitos psicológicos, e entender porque muitas vezes temos certas atitudes e comportamentos que na verdade somente nos prejudicam.

De qualquer forma o meio para eliminação de qualquer defeito psicológico é e será sempre a morte psicológica, por isso não deixe de colocar em prática o que aprendemos nesta lição

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

PONTOS IMPORTANTES PARA UMA BOA GESTÃO EMPRESARIAL

dezembro 11, 2014





1) INFORMAÇÕES:

Devemos estar atento às mudanças e acontecimentos em nosso redor.
As informações são fundamentais para evitar supressa desagradável.
É necessário que as informações sejam compartilhadas com agilidade em seus negócios e com os colaboradores.

Não devemos compartilhar todas as informações, porque o mundo do negócio é pequeno e pode ser preciosa para seus concorrentes.

As informações devem ser precisas e actualizadas, porque as mudanças são rápidas, devemos ser ágil e preciso nas tomadas de decisões, com qualidade.

2) O CONHECIMENTO:

É fundamental e relevante para os gestores de empresas administrarem seus capitais em virtude do mundo competitivo, as novas tecnologias, as mudanças em geral; económicas, técnicas, a globalização do mercado.

A busca de um factor comum no seu ambiente de trabalho. O aprimoramento do conhecimento na gestão empresarial como um capital intelectual, onde agrega os valores na organização, impulsionando a possibilidade suprema de conhecimento, empreendedor de inovações.
A gestão do conhecimento tem como objectivo de uma perspectiva de ampliação no processo de formação da estratégia na organização.
Destaca-se nas empresas os novos conceitos de conhecimento na gestão empresarial.
A gestão de valores intelectuais é primordial, porque o profissional cria a boa parte do valor de uma empresa, os benefícios são visíveis nos desempenhos e resultados por ela alcançados.
Os recursos humanos são como o difusor do conhecimento que é um gerador de riquezas.

3) INOVAÇÃO

É uma qualificação e uma visão do gestor de uma organização, inovador de negócios. O domínio de estratégias modernas necessárias ao meio corporativo das competências comportamentais de sucesso do desempenho da boa administração.

O gestor líder deve estar sempre atento às mudanças no âmbito geral, para adaptar-se a mudança junto à empresa, preparando, treinando todos os colaboradores, para estar na frente do mercado concorrente.

Em meio às mudanças e crises económicas o líder deve ter ideias criativas e inovadoras para lançar o desafio para a equipe de trabalho de sua organização.


4) PERSISTIR

É manter o foco, a firmeza de propósitos, terem a confiança em si próprio, lutar para atingir as metas estabelecidas com sucesso.
Ser eficiente e eficaz, participativo com toda a equipe.
É acreditar naquilo que faz e não desistindo do propósito, sendo flexível as mudanças.

5) RELACIONAMENTO

É fundamental em uma organização um bom relacionamento da equipe de trabalho, para que tenha uma boa produção, para isso deve ter também uma ótima comunicação.
O papel da liderança é de extrema importância, o líder deve ser democrático.
Mas não podemos esquecer que em todas as organizações deve ter submissão, pois tem o líder e seus comandados, quando não tem a submissão ocorre um desequilíbrio na administração da empresa.

6) LIDERANÇA

O líder deve ser capacitado, para interagir com as pessoas de uma forma de motivá-los para realização de suas tarefas, obrigações e alcançando os resultados planejados pela organização.
O líder deve ser democrático, e que impulsiona, estimula, ensina, ajuda, decide e delega, e por outro lado seus comandados podem colaborar, participar, sugerir.

O líder actual – deve ser eficaz e ter os seguintes princípios:
Persistente em seus propósitos;
Ser participativo:
Focar nos resultados
Buscar a satisfação dos clientes.

7) COMUNICAÇÃO

Comunicação eficaz é símbolo de poder e autoridade.
Buscar cada vez mais a excelência nas comunicações é uma tarefa de cada profissional, na busca de sucesso.
É um desafio para quem quer atingir um alto nível de profissionalismo.
No mundo competitivo, um bom marketing pessoal pode ser a chave do sucesso.
Somos alicerçados por meio de nossa comunicação que praticamos, se tivermos uma idéia de qualidade e consigo transmiti-la com inteligência, empatia e sensibilidade, isso pode me assegurar maior excelência nas relações interpessoais, gerando maior sucesso.
Os meus sentimos, ideias e anseios são expressos pela minha comunicação, podendo ser falada, expressão corporal etc..

8)TÉCNICAS

São ferramentas e estratégias de qualidade que são utilizadas para melhor gestão de sua empresa ou vida profissional.
A técnica vem através de um processo de conhecimento aprofundado, onde são adquiridas pelos estudos, experiências testas no meio de trabalho.
Através das técnicas agilizamos o desenvolvimento de uma boa gestão empresarial.

9) REGISTRAR AS OCORRENCIAS
Hoje no mundo das comunicações e informações, são fundamentais os registros de todas as informações de sua organização. Porque são de extrema importância nas tomadas de decisões. O registro é o diário da empresa, o que aconteceu no dia-a-dia, na parte contábil e administrativa; são relatos onde posso ver o perfil económico da organização. Através dos registros (balanços, demonstrativos financeiros) poderá ser feito analise económica, índice de liquidez.

10) PESQUISA

Na gestão empresarial torna-se de suma importância a pesquisa, pois através da pesquisa, teremos dados importantes para analise do determinado assunto pesquisado. No mundo competitivo dos negócios deveremos saber as necessidades do cliente consumidor.
As pesquisas são importantes, pois apontam as necessidades de mudanças no mercado, articulam os novos conceitos e estratégias para a satisfação e das necessidades do cliente consumidor e também a actuação dos concorrentes no mercado.

11) PARTICIPAÇÃO NO MEIO AMBIANTE

É de grande relevância a participação da empresa no meio ambiente onde vive, pois também faz parte da comunidade. A empresa além de satisfazer seus desejos, anseios e os objetivos, deve também participar no meio social contribuindo com a sociedade.
As empresas não devem se preocupar somente com o lucro, mas também com o social, contribuindo na sociedade que vive e atua.
Hoje muitas empresas já reconhecem o quanto é importante incorporar a responsabilidade social nos negócios, não basta simplesmente oferecer empregos a deficiente físicos ou realizar alguma ação social esporadicamente; é fundamental que, acima de tudo, os gestores tenham os conceitos da responsabilidade social e económico bem definido em sua mente.
As empresas socialmente responsáveis baseiam-se em valores e princípios que procuram atender as necessidades de sua comunidade, seus funcionários, governo, clientes, fornecedores, procurando sempre elevar a qualidade de vida de toda a comunidade em que vive.
É lógico que a ajuda nos casos mais extremos é sempre bem vindo, no entanto a organização deve apoiar projectos e instituições que criem reais condições para o desenvolvimento social.

12) DIVULGAÇÃO/MÍDIA

Uma organização encontrando-se no mercado de negócios deve divulgar sua existência, seu ramo de negócio e seus objectivos para que os futuros clientes consumidores fiquem cientes da existência da empresa, despertando o interesse de consumir as mercadorias ou serviços.
Usando todos os recursos da Mídias fazendo seu Marketing empresarial focalizando as satisfações de necessidades do consumidor.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

COMO USAR A FORÇA EMOCIONAL

setembro 04, 2014



Aprender a gerir as emoções é uma competência que em muito nos capacita. Ajuda-nos a tomar melhores decisões, a adequarmo-nos melhor às circunstâncias e a lidar de forma mais eficaz com os outros ou com situações desafiadoras. Alguns de nós somos emocionalmente mais fortes do que outros. A pessoa emocionalmente forte pode lidar eficazmente e funcionalmente melhor com desafios exigentes. Não quer dizer que não sofra, que não sinta o impacto avassalador dos acontecimentos, de todo. Claro que sente e sofre com isso, no entanto, a sua capacidade de manter o equilíbrio emocional, suportado pela sua força emocional, permite que se mantenha funcional, adaptado e adequado na sua vida.
Apesar das pressões da vida por vezes serem esmagadoras e a pessoa emocionalmente forte poder ficar abalada, por ser resistente, consegue aplicar estratégias de autoregulação que lhe permitem recuperar e seguir em frente.  A pessoa emocionalmente forte, não se poupará a esforços para encontrar soluções para as dificuldades que surjam, mantendo-se focada em recuperar o seu equilíbrio emocional.

A pessoa que não seja emocionalmente forte, numa primeira fase também irá ficar abalada, quando confrontada com as pressões e os desafios da vida, mas por não ser tão resistente, por vezes cede, perde o foco no caminho da solução ficando mais vulnerável ao aparecimento de problemas psicológicos como a depressão e ansiedade, pode ainda ceder a drogas e álcool para lidar com as situações incapacitantes, enquanto outras podem tornar-se desesperançadas e desistir.

O QUE NÃO SE USA ATROFIA

Muitas pessoas investem em livros de auto-ajuda à procura de respostas, enquanto outros procuram os serviços de um psicólogo para encontrar soluções e algumas pessoas participam em seminários de desenvolvimento pessoal. E tudo isto é uma mais valia que certamente ajudará num determinado grau. No entanto, todas estas formas de ajuda só serão potenciadas se a pessoa partir para a ação e exercitar a sua musculatura emocional. O que muitas pessoas não percebem é a regra: “o que não se usa perde-se” que se aplica ao treinamento da força física, mas também deve aplicar-se ao treinamento da força emocional.

DEFINIR OS LIMITES EMOCIONAIS

Não há uma fórmula mágica para conseguir desenvolver a força emocional, porém, vamos examinar porque é importante e as diferentes maneiras em que podemos melhorá-la. O primeiro passo para o treinamento da força emocional é definir os seus limites. Se conseguir definir os seus limites emocionais, identificando como é que quer sentir-se e o que seria necessário para sentir-se dessa forma, pode começar a ter a noção das estratégias a tomar. Por exemplo, se você quer ser tratado com respeito, você deve saber o quanto você está disposto a tolerar e aceitar determinados comportamentos dos outros. Quando os seus limites são definidos, você ensina aos outros como quer ser tratado e como devem tratá-lo. Através da definição e consciencialização dos seus limites emocionais, você estabelece uma barreira de proteção e fertiliza o terreno para a construção de força emocional.

Ao conhecer os seus limites emocionais, saberá reconhecer quando está a sair desses limites ou quando eles estão a ser ultrapassados por outros. Por exemplo, se você tem o seu conjunto de limites bem definido e estiver a lidar com uma relação doentia onde é desprezado e humilhado, um alerta soará na sua mente lembrando de seus limites e instigando à ação para criar a mudança. Como já referi, reconhecer os limites emocionais, pode ajudá-lo a tomar as medidas necessárias para se proteger. Acresce ainda a possibilidade de ir fortalecendo as suas emoções e construção de auto-respeito.

A definição dos limites emocionais, assim como a capacidade os reconhecer quando estão a ser colocados em causa ajuda-o a ficar motivado para alcançar o que você quer sentir. À medida que for percebendo as novas fronteiras a cada dia que passa, vai estabelecendo um novo conjunto de regras e objetivos para si mesmo. Essas regras e objetivos permitem que se movimente de acordo com isso, agindo e comportando-se de tal forma que nessa interação os sentimentos que você quer sentir surgirão. A musculatura emocional vai-se desenvolvendo até ao ponto em que você terá a energia necessária para lidar com os desafios que surgem na sua vida.

Dica: Determine ou perspetive o que você quer sentir, e saiba o que está disposto a aceitar. Saiba o que está disposto a fazer para começar a sentir-se emocionalmente forte. E lembre-se, defina as suas fronteiras emocionais.

LIVRE-SE DA BAGAGEM EMOCIONAL QUE O TEM TRAVADO

O treinamento de levantamento de pesos ajuda a reduzir o risco de lesões, aumenta a força muscular e permite ao corpo suportar o stress externo (forças externas).  O mesmo acontece com o treinamento da força emocional, você fica mais capacitado e melhor equipado para lidar com as crises que vão surgindo na sua vida, ficando menos vulnerável. Um passo importante para o treinamento da força emocional é desprender-se da bagagem emocional negativa, paralisante e depreciativa que você possa ter vindo a transportar ao longo do tempo.


É incrível como a bagagem emocional negativa pode permanecer por largos períodos na nossa vida. É como se nos tivéssemos acostumado e ligado tanto a esse passado que torna-se desconfortável o desapego. Você pode ter tido que suportar um trauma grave em criança ou na vida adulta, sentindo-se culpado ou com vergonha acerca de algum evento passado, ou com raiva ou ressentimento. Por exemplo, você pode ter dificuldade em perdoar a alguém pelo mal-estar que lhe infligiu e ter desenvolvido um muro emocional, impossibilitando amar de novo. O treinamento da força emocional só pode ter lugar quando você se libertar do peso desnecessário que transporta em si mesmo e permitir-se a caminhar sem amarras emocionais.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Visão Holística da Administração.

setembro 02, 2014



Vivemos num mundo de contrastes extremos. Por um lado, um progresso extraordinário, que teve como fundamento o acervo de conhecimentos gerados pela revolução científica, ocorrida nos séculos XVI e XVII, base para os imensos avanços que presenciamos diariamente em todos os ramos de actividades. Por outro lado, pobreza, miséria, fome, ignorância e destruição, sobretudo, destruição proveniente do próprio progresso que a humanidade foi capaz de produzir. Pela primeira vez, na história, estamos diante da possibilidade do suicídio colectivo, seja em decorrência de uma guerra nuclear, seja em decorrência da agressão sistemática ao meio ambiente, como vem acontecendo actualmente com a destruição da camada de ozónio da atmosfera, das chuvas ácidas e acidentes do tipo Chernobyl.



Estamos numa verdadeira encruzilhada, onde as questões que se colocam não dizem mais respeito ao progresso em si, ou seja, ao progresso pelo progresso, mas sim, ao progresso para que e, sobretudo, a como responder com propriedade às mudanças dramáticas que vem ocorrendo actualmente. Entre estas mudanças podemos mencionar:

  1. passagem do predomínio da vida rural para a vida urbana, em que o nível de emprego do sector terciário (serviços) superou o dos sectores primário (agricultura e extrativismo mineral) e secundário (indústria), acarretando, entre outras coisas, mudança da actividade física para a actividade sedentária;
  2. do isolamento para a interconexão, com a transformação do mundo em “aldeia global”, e as passagens da vida estacionária para a mobilidade e da auto-suficiência para o consumismo;
  3. aceleração da velocidade dos acontecimentos, com o nível de conhecimentos gerados sendo duplicado a cada 

4 anos. Ambiguidade, incerteza e insegurança passaram a fazer parte do nosso dia a dia.

É dentro deste contexto que o papel das organizações será fundamental. De acordo com Bertrand Russell, no mundo moderno, e mais ainda, tanto quanto se pode imaginar, no mundo de amanhã, conquistas importantes são ou serão quase que impossíveis ao indivíduo, caso ele não domine uma vasta organização.
Um estudo de Anthony Athos e Richard Pascale sobre Organizações chegou às seguintes conclusões:

  • qualquer que seja a sociedade ou cultura, a humanidade descobriu um número limitado de instrumentos para fazer funcionar as organizações;
  • empresas que apresentam bom desempenho ano após ano, não importa a nacionalidade, tendem a ter muito em comum
  • a realidade gerencial não constitui um absoluto; ao contrário, é social e culturalmente determinada. Em todas as sociedades e culturas, seres humanos que se reúnem para realizar certos actos colectivos defrontam problemas comuns ao estabelecer direcção, coordenação e motivação. A cultura influencia o modo como estes problemas são percebidos e resolvidos.
Assim, considerando-se que a percepção é a chave do comportamento, uma vez que as pessoas não se comportam de acordo com a chamada “realidade objectiva”, mas sim de acordo com a realidade percebida, ou seja, de acordo com o mapa mental que formam da realidade, a questão da cultura organizacional e dos paradigmas passa a ser um dos focos principais da administração. E, é neste aspecto, que a administração holística tem uma contribuição extremamente significativa na solução do dilema por que passa a humanidade no momento presente.Mas para que possamos entender qual o papel da administração holística, é preciso que compreendamos os dois paradigmas científicos existentes actualmente. O primeiro, é o paradigma mecanicista, que surgiu com a revolução científica. A ideia básica é a seguinte: Para que conheçamos o todo devemos conhecer as partes, ou seja, dissecá-las e, por justaposição das mesmas podemos compreender a totalidade. O grande modelo deste paradigma é o relógio, que ao tempo de Descartes era o equipamento mais sofisticado. Toda a Revolução Científica estava montada neste paradigma. Foi ele que permitiu a revolução industrial do Século XVIII e todo o progresso posterior. Bacon, Kepler, Copérnico, Galileu, Descartes e Newton foram as contribuições mais importantes na elaboração do modelo mecanicista.

O outro paradigma surgiu no início deste século, quando se buscou conhecer alguns fatos, que o paradigma mecanicista não conseguia explicar, como os relativos à electricidade e ao magnetismo. Tem por base a teoria da relatividade, a física quântica e a biogenética.
Entre as conclusões que podem ser extraídas do novo paradigma, e que estão em contradição com o paradigma mecanicista, na sua forma clássica, estão as seguintes:

  • todos os fenómenos estão inter-relacionados;
  • para se conhecer as partes é preciso conhecer o todo;
  • não há um modelo que explique todos os fenómenos;
  • o observador não é neutro. Ele influencia os fenómenos que observa;
  • visão do mundo, passa a ser orgânica, holística e ecológica;
  • o universo está em transformação e, portanto, não pode mais ser considerado como um grande relógio.
Na realidade, está mais próximo de uma grande mente.Expressões como “cada um por si”, ou “cada um que trate da sua parte que o resto se resolve”, são típicas do paradigma mecanicista. Taylor, igualmente, está ligado ao mecanicismo. Em administração, a experiência de Hawthorne, foi uma das primeiras a demonstrar as limitações do paradigma mecanicista para explicar fenómenos de natureza psicossocial.

Já expressões como as de Thomas Merton: “homem algum é uma ilha”, ou Ortega Y Gasset: “eu sou eu e as minhas circunstâncias”, tem a haver com o paradigma holístico.Em administração, o paradigma holístico, além das bases provenientes da física nuclear e da biogenética, está assentado nos seguintes fundamentos:

  • princípios éticos ligados a conservação, manutenção e qualidade de vida.
  • concepção sistémica, teoria e prática do Comportamento Organizacional e gerência participativa
  • princípio do hologramaDeste conjunto de contribuições que embasam a administração holística, alguns pontos devem ser enfatizados:

A administração holística não considera as organizações como sistemas fechados, prontos e acabados, mas como sistemas abertos e em constante transformação. Assim, uma empresa não é holística, mas está holística. Porque não está voltada para elementos isolados, mas para os relacionamentos, tem como um dos seus principais objectivos a obtenção de sinergia. De acordo com Joseph Chilton Pearce, a obtenção de sinergia deve ser considerada como o verdadeiro padrão de inteligência de uma pessoa. De acordo com o princípio do holograma, que em última instância corresponde ao dito oriental de que num grão de areia está contido todo o universo, ou seja, o todo está contido nas partes e as partes contém o todo, devemos considerar que a empresa inteligente é aquela que obtém sinergia nos seus relacionamentos internos e externos. Algumas coisas podem contribuir para isto, entre elas a estrutura celular ou em rede, a simplificação (não confundir com simplismo), e consequentemente, o não desperdício e a desintermediação, a busca da excelência e da qualidade em todos os sentidos, inclusive, ou talvez sobretudo de vida.

Uma outra virtude, extremamente necessária para se obter sinergia é a da flexibilidade pessoal e organizacional. Considera-se flexibilidade como sendo comportamento adequado a cada contexto. Devemos considerar dois tipos de flexibilidade. A estratégica e a táctica.

 Por flexibilidade estratégica entende-se a capacidade de se manter ou se mudar de objectivos. Está relacionada com a sabedoria, a capacidade de diagnosticar e de definir objectivos relevantes. Por flexibilidade táctica entende-se a capacidade de se encontrar os meios necessários para se alcançar determinado objectivo. Está relacionada com o repertório. Assim, acção e reflexão passam a ser um binómio inseparável da actividade organizacional, contrapondo-se a procedimentos mágicos ou mecanicistas.

Numa cultura holística, o clima organizacional é positivo e de apoio. Os empregados estão identificados com a organização e sua filosofia, inexistindo, assim, alienação e polarização, que são dois dos factores mais corrosivos da vida organizacional. As normas sociais existentes visam, e são percebidas como considerando, o ser humano em todos os seus níveis de necessidade.

Duas questões devem ainda ser consideradas. A primeira é a questão do tempo. Ou mais precisamente do tempo real. De acordo com estudos de George Stalk Jr., empresas que agem com maior rapidez maximizam qualidade, inovação e satisfação dos clientes. A outra questão está relacionada a predominância do sector terciário. Com isto, embora software e hardware formem um binómio inseparável, o software passa a ter prevalência sobre o hardware.

Para os desafios de um novo tempo, há necessidade de um novo paradigma. E a administração holística é a resposta deste novo paradigma

terça-feira, 19 de agosto de 2014

FILOSOFIA DA ADMINISTRAÇÃO

agosto 19, 2014



INTRODUÇÃO

Desde que o homem primitivo começou a reflectir sobre suas acções, tem-se os primeiros rudimentos da filosofia, isto é, o esforço para entender os fatos e acontecimentos a sua volta, entretanto para efeito de estudo sistematizado, aceita-se que a Filosofia Ocidental surge nas colónias gregas da Ásia Menor, representando um enorme avanço no desenvolvimento do homem em relação ao seu passado. Surgiu no momento em que o ser humano se tornou Auto consciente, contrapondo-se as explicações mitológicas dos deuses gregos de até então.

Buscar conhecer como são as coisas da vida através da filosofia para entender racionalmente o mundo, eis a pretensão da filosofia. Com base em tal pretensão, grandes descobertas ocorreram. Ao se reportar a história constata-se que, praticamente, todos os povos da antiguidade desenvolveram formas diferentes de saber. Os indianos e muçulmanos desenvolveram a matemática e a astronomia; os egípcios a trigonometria; os romanos, a hidráulica e o direito; os gregos além de desenvolverem geometria, a mecânica, a lógica, a astronomia, sistematizaram filosoficamente as condições de formação do conhecimento e assim por diante.

A ética sempre fez parte da filosofia, tendo como seu objecto de estudo a moral, o dever fazer, a qualificação do bem e do mal, a melhor forma de agir colectivamente.

Procura estabelecer princípios e universalmente válidos de valorização e condução na vida. Entretanto, cada época histórica possui uma determinada moral.

A partir do momento em que a ciência e a tecnologia começaram a ocasionar enormes riscos de malefícios à natureza e à humanidade, através de acontecimentos como a explosão das bombas atómicas (que destruíram Hiroshima e Nagasaki no final da II Guerra Mundial); contaminação de lagos, rios, mares e alimentos por substâncias tóxicas; ocorrências de danos ecológicos; exploração abusiva de florestas; poluição ambiental; desastres nucleares como o de Chernobyl; guerras bacteriológicas; clonagem; manipulações genéticas; a ética adquiriu novo relevo vindo a ocupar a mente e os debates de muitos cientistas e dos seres humanos.

As imensas transformações no mundo da tecnologia implicam num processo vertiginoso de transformação social, no que se refere às mudanças do modo de pensar em uma nova dimensão antropológica. O impacto da globalização da tecnologia é mundial. Como exemplo, as consequências que podemos ter da aplicação ilimitada da engenharia genética, não apenas aplicada aos animais e plantas, mas ao ser humano. Este fato já implica na busca de uma nova concepção de ser humano. O questionamento estende-se a muitos sectores da actividade humana e está se transformando num questionamento cada vez mais radical, também nas estruturas das instituições sociais, políticas e económicas de um país.

Hoje, se vive na era da globalização. O mundo se tornou uma aldeia global. Passou-se do Estado-Nação para o Estado-Mundo. As concepções de mundo são adaptadas para essa nova ordem mundial. Surgem ONG's, esoterismos, a filosofia se presta a um novo papel, não mais de integrar o indivíduo ao Estado, como no mundo grego antigo, mas sim, de propor novas formas de conceber um individualismo, o individualismo humanitário que parece estar se acentuando com a ideia do voluntariado social, tanto por parte dos sujeitos quanto das organizações e dentro do processo administrativo tem-se: História, Teoria do Conhecimento, Ética.

As teorias administrativas só podem ser entendidas através dos diferentes períodos históricos voltados predominantemente para uma Teoria do Conhecimento e uma Ética. Sem eles se torna praticamente impossível entender as diferentes modelos organizacionais.

Historicamente, as teorias da administração surgem em meados do século XIX com o surgimento do modelo capitalista. A ideologia capitalista tem no lucro a força motriz do sistema.

Anteriormente a esse período, as economias feudal, mercantil e artesanal da Idade Média estavam subordinadas à ideologia religiosa católica e, por conseguinte, a moral cristã medieval.

Portanto, para se entender a filosofia das empresas é necessário, antes de mais nada, ter consciência da importância do trabalho na vida humana e as actividades correlatas desempenhadas pelo executivo nas organizações. Ter noções de alguns pressupostos da ética protestante é o primeiro passo para se situar as teorias da administração.

As teorias presentes no universo da gestão empresarial sejam elas, a Teoria Científica de Taylor, A Teoria Clássica de Henry Fayol, A Teoria das Relações Humanas, a Teoria Comportamentalista, a Teoria da Informação, a Teoria Holística possuem fundamentos filosóficos e que respondem às questões essenciais da existência humana.


Ciência e filosofia: semelhanças e diferenças

Esta actividade humana bastante complexa a qual se denomina "ciência" – que se constitui como um dos fenómenos culturais mais importantes em nosso tempo – envolve muitas pessoas e muito dinheiro em um processo do qual resulta um tipo especial de saber, que é mais sistematizado, com maior alcance, com maior precisão e controlável intersubjetivamente. Para obter esse resultado, a ciência deve trabalhar com um objecto recortado, ter um método, uma linguagem, prezar pela democracia e pelo controle.

Por recortar um objecto se deve entender delimitá-lo, precisá-lo, restringir o escopo de interesse em relação à realidade. Isso está directamente vinculado à clareza do problema de trabalho. A actividade científica específica, ou seja, a que realmente se leva a cabo – em oposição a, por exemplo, a actividade científica de uma disciplina específica, que pode ser definida como o resultante de todas as actividades científicas específicas desta disciplina (Com essa diferenciação não se pretende mais que deixar claro a importância de restringir o objecto de estudo até que seja possível tratá-lo com o rigor e a precisão que caracterizam a actividade científica. Não se pretende com isso tomar posição sobre qualquer outra discussão possível sobre este tema.) –, para que seja possível, deve limitar-se a uma pequena parcela da realidade. Cada pesquisa trata de uma parte do mundo da disciplina a qual pertence. A Biologia, a Química e a Física (dentre outras) trata cada uma de uma parte do mundo das ciências naturais; a Administração, a Economia e a Sociologia (dentre outras) tratam cada uma de uma parte do mundo das ciências sociais. As ciências naturais e as ciências sociais tratam cada uma delas de uma parte do mundo das ciências empíricas.

A lógica e a matemática tratam cada uma delas de uma parte do mundo das ciências formais. As ciências formais e as ciências empíricas tratam cada uma de uma parte do mundo, que é o objecto da ciência – global, que, mesmo com essa classificação hierárquica de múltiplos níveis, engloba todas as pesquisas específicas.

O método é o conjunto de estratégias que os cientistas usam em suas actividades de pesquisa. Trata-se de um conjunto de normas que versam sobre o processo de construção do conhecimento, sendo que concebe esse processo como constando de quatro etapas: a de observação, a de formulação de hipóteses, a de fazer previsões, a de verificar se realmente se deu o previsto (Evidentemente que esta apresentação do método científico é bastante simples e geral. Contudo, parece servir para o objectivo presente.). O método explicita o caminho a ser percorrido ao longo do trabalho de pesquisa e assim permite que o cientista foque suas energias somente no desenvolvimento de seu trabalho sem precisar dar conta de questões Meta teóricas.

A linguagem de uma ciência expressa seu marco teórico referencial e se distingue da linguagem de outras ciências na medida em que está também restringida, como no caso do objecto, a uma parte específica da realidade. Evidentemente que as ciências apresentam teorias que se relacionam – apresentam vínculos, estão ligadas –, o que permite, em certas circunstancias, que certos conceitos façam parte de mais de um marco teórico referencial, ou seja, que estejam presentes em mais de uma teoria, que podem ser cada uma de uma ciência distinta. Isso mostra que uma demarcação rigorosa entre as ciências talvez não seja possível; contudo, há uma linguagem que marca o conjunto de teorias físicas, o conjunto de teorias biológicas, o conjunto de teorias económicas e visivelmente não são similares.

A democracia refere-se ao fato de que toda teoria deve ser apresentada em termos de uma língua de domínio público (nada de uma linguagem que somente alguns "iniciados" possam entender) e de um modo padrão – dado pelas instituições responsáveis pelas normas técnicas para a apresentação de trabalhos científicos. Isso garante que qualquer pessoa, dadas algumas condições básicas (Muitas vezes o grau de complexidade de uma teoria, por exemplo, exige o estudo de algumas coisas, tais como algo de matemática, algo da própria disciplina em questão etc.), possa entender o que está sendo apresentado. O conhecimento científico deve ser de acesso universal (Evidentemente que aqui esta afirmação atinge apenas o aspecto citado, pois não é objectivo deste trabalho discutir a "democracia" em seus outros âmbitos de aplicação em relação ao conhecimento científico.).

As actividades científicas devem por fim, ser controladas. Isso significa que uma experiência científica deve poder ser repetida a fim de que se possa comprovar o que a teoria afirma. Isso ajuda em muito para que o conhecimento científico seja sistematizado, com maior alcance, com maior precisão e controlável intersubjetivamente.

A filosofia, por sua vez, é costumeiramente definida como amor ao saber. Como uma primeira aproximação uma vez que valoriza todo um aspecto histórico que remonta a filosofia grega, pode ter validade. Contudo, é importante buscar algo mais explicativo. Nesse sentido, pode ser aceitável dizer que a filosofia é o estudo das concepções de mundo que a humanidade teve, por exemplo, ao longo de períodos – como a Idade Antiga, a Idade Média, a Idade Moderna e a Idade Contemporânea – e como se deu o processo de passagem de uma concepção a outra (Aqui se admite como filosofia a tradição que se iniciou com os gregos pré-socráticos. Com isso não se pretende dizer que antes disso e em outros povos não exista filosofia.). Trata-se de uma apresentação interessante, mas claramente generalizada. Seria de proveito ver a filosofia como uma actividade humana que, como à actividade científica, busca a verdade e tem o mundo como objecto, mas se diferencia desta à medida que – em vez de ter objeto recortado, método, linguagem, democracia e controle – se caracteriza por se constituir de discussões conceituais acerca de questões estruturais para as quais ainda não existe um modo sistemático de responder. A pergunta "Qual é a causa do câncer?" é uma pergunta científica. Já a pergunta "Qual é a natureza da causalidade?" trata-se de uma pergunta filosófica.

A filosofia forja os instrumentos que a ciência utiliza em suas actividades. Perguntando sobre o ser das coisas (ontologia), sobre a possibilidade do conhecimento (gnosiologia), sobre o modo como as coisas são apresentadas (estética), perguntando sobre o agir das coisas (ética), a filosofia cria o conjunto de conceitos com os quais entendemos o mundo, ou seja, a filosofia suporta a cada tempo, a concepção de mundo de então.

Em cada concepção de mundo há uma preocupação central, uma concepção de homem, uma concepção da natureza, um tipo de relação com o transcendente, uma instituição hegemónica. A filosofia trata destes conceitos e das estruturas de mundo
que lhes são pertinentes.

Como amor ao saber a filosofia busca entender o passado e presente em busca de poder colaborar com um futuro melhor. Forja conceitos quando seu escopo de ideias não é suficiente para chegar a uma solução para as questões estruturais da existência humana. Nesse processo, vai deixando um rastro, um caminho que vira estrada. Neste ponto nasce a ciência! Assim se deu, por exemplo, com a Biologia. A vida já foi um dos ais importantes problemas filosóficos e hoje é uma ciência com varias divisões e subdivisões. Neste processo há também a contrapartida da ciência, que quando atinge seu limite retorna para a filosofia uma série de questionamentos. Esta relação entre filosofia e ciência faz de cada ciência específica (Pode ser que se passe o mesmo com cada ramo da filosofia em relação à ciência.) herdeira da filosofia.


Concepções de mundo

No que se refere à Administração, este processo que leva as ciências específicas a herdarem elementos de seu marco teórico da filosofia, se inicia com os primeiros filósofos gregos. Os pré-socráticos, ao observarem o ambiente ao seu redor, que o mundo segue uniformidades universais e necessárias, ou seja, são ordenados. Logo na sequência, Platão e Aristóteles tratam de explicar essa ordem natural e, além disso, aplicar a noção de "ordem" à perspectiva relacional da existência humana.

Deste modo se consolida a concepção de mundo tanto natural quanto social, que é a base teórica da cultura ocidental. Platão e Aristóteles estão inseridos no período de apogeu da cultura grega, que com a invasão de Alexandre e com a corrosão pela corrupção presente na sociedade grega, acaba por colapsar.

Agora o grego não tem mais poder sobre os rumos da cidade, pois as decisões pertencem ao imperador. Ao grego, que perdeu todas referencias e vive num mundo e numa condição totalmente nova, resta o poder sobre si mesmo, ou seja, sobre sua conduta. O período pós-socrático é marcado então pela reflexão ética.

A Idade Média apresenta uma situação bastante diferente. Com a queda do Império Romano no Ocidente, o mundo medieval se fragmentou e a economia, por exemplo, teve como modelo o feudalismo baseado na origem divina da propriedade; politicamente, as relações se consolidam segundo o binómio senhor/vassalo num contexto em que o clero possuía muitas terras e o imperador era cristão. Portanto, com a igreja cristã sendo a instituição hegemónica, o conhecimento importante era o conhecimento metafísico, tendo a lógica como sua principal ferramenta. Trata-se de uma cultura transcendentalista onde moral e lei estão baseadas nas virtudes teologais e o indivíduo é concebido como fiel.

A Idade Moderna, depois do rompimento com os padrões medievais, apresenta uma estrutura de mundo que é visivelmente distinta das anteriores. O modelo económico é capitalista com base nas ideias de livre iniciativa e lucro pessoal; é o tempo das discussões políticas, do surgimento da burguesia individualista e das monarquias absolutistas; o conhecimento está agora focado na astronomia e na experiência com o mundo material. Neste período a instituição hegemónica passa a ser a Coroa, que é o ícone do domínio individual e a base para a lei e a moral, que agora dependem da vontade do monarca. Nesta cultura individualista o indivíduo é concebido como um súbdito.

A Idade Contemporânea, mesmo sendo – em comparação aos demais – um período de tempo relativamente pequeno, por conta de sua complexidade, deve ser divido ao menos em duas partes. No século XIX, primeira parte deste período, o socialismo surge como uma reação ao capitalismo forjado no período anterior e nascem os direitos sociais; no que se refere à política, a ideia de república consolida a ideia de "coisa pública" e a burguesia firma seu espaço na estrutura social. O conhecimento se orienta para o Direito e para a Sociologia. É o tempo da cultura social e do Estado Político como instituição hegemónica e base para a lei e a moral. O século XX, segunda parte deste período, é o tempo da economia de mercado; na política firmasse o Estado Económico com a divisão social feita de acordo com o poder aquisitivo; o conhecimento orienta-se para a tecnologia. A cultura é caracteristicamente materialista e a lei e a moral dependem da instituição hegemónica que agora é a empresa produtiva, o que leva o indivíduo a ser concebido como um produtor.

O breve relato histórico mostra que a cada tempo é marcado por uma concepção de mundo. A mudança de concepção se dá porque surgem novas situações e com elas novas necessidades, inclusive de novos instrumentos (conceitos) que sejam úteis param o entendimento do mundo. Os gregos necessitavam explicar a ordem natural e a ordem social. Na cultura medieval a necessidade estava em fazer a mediação entre a revelação divina e a realidade deste mundo.

Na Idade Moderna tem-se a necessidade de reconstruir, fazendo uso da razão, toda a concepção de mundo – que agora não pode mais estar baseada em forças transcendentais. A tecnologia e as novas conformações sociais exigem da filosofia contemporânea um apurado exercício de fundamentação teórica dos processos gerenciais referentes principalmente a fenómenos políticos e económicos.


Herança

A filosofia consegue vencer esses desafios justamente pelo fato de que cria instrumentos (conceitos) que permitem ver a realidade de um modo distinto.

Platão, por exemplo, postula a divisão do povo grego em três grupos: o primeiro seria constituído de pessoas com alma de bronze, as quais deveriam dedicar-se à agricultura, ao comércio e às tarefas manuais; o segundo grupo seria constituído de pessoas com alma de prata, as quais deveriam dedicar-se à guerra e a defesa da cidade; por fim, o terceiro grupo seria constituído de pessoas com alma de ouro, as quais deveriam dedicar-se a (preparar-se para) governar a cidade. Neste contexto estão presentes as ideias de hierarquia, função e capacidade. A sociedade está em ordem quando cada um executa sua função de acordo com a hierarquia existente. Estes aspectos destacados da filosofia de Platão são vistos na Administração Científica por meio de seus três princípios:

a) Principio de preparo: fazer selecção de colaboradores atentando para suas habilidades e capacidades de produzir mais e melhor no método escolhido para a produção. Cada pessoa tem um conjunto de capacidades que pode servir para certar actividades e não servir para outras:

b) Principio de controle: vigilância sobre as acções para assegurar que a
produção se dê de acordo com o estabelecido. Um bom exemplo da utilidade da noção de hierarquia;

c) Princípio de execução: distribuir diferentemente as acções e as responsabilidades para que o processo esteja de acordo coma disciplina estabelecida.

Outro pensador que colabora em muito com a actividade administrativa é Descartes. Em seu Discurso do Método são apresentados quatro preceitos que constituem o fundamento da construção do conhecimento.

a) Primeiramente, devemos receber toda a informação sem filtrá-la, somente examinando sua justificação e racionalidade. Trata-se de investigar de investigar a veracidade e a procedência da informação, aceitando somente aquilo que é evidente;

b) Analisar o tema em questão fraccionando-o em quantas partes for necessário. Ao fracionar, por exemplo, um grande problema, tem-se melhores condições para analisar e, se for o caso, fazer as devidas experiências;

c) Fazer a síntese por meio da elaboração ordenada e ampla das conclusões. Deve-se começar pelos objectos menos complexos para, gradativamente, chegar aos que apresentem maior complexidade;

d) Por fim, sempre com preocupação em relação à coerência geral, deve-se numerar e revisar cuidadosamente as conclusões.

Esses preceitos cartesianos apresentam a base para ideias como a divisão do trabalho e controle. Se os gregos pré-socráticos apontam para o fato de que o mundo é ordenado, Descartes mostra que essa ideia (ordem) pode estar presente também na construção do conhecimento e na acção humana. Em processos produtivos, por meio da divisão do trabalho, tem-se a especialização e uma melhor possibilidade de controle do processo específico de cada etapa da produção. Portanto, se a coerência geral é observada no planejamento do processo produtivo, o que se tem é uma planta produtiva ordenada e, por isso, consistente.

Na Administração Científica se pode ver claramente a presença do pensamento mecanicista cartesiano, pois nesse tipo de administração, observa-se que:

a) A empresa é concebida como uma máquina que, com uma engrenagem formada pela relação entre sectores, funciona de modo equilibrado e coerente;

b) A especialização de colaboradores em determinada função, por exemplo, na
linha de montagem faz com que o colaborador seja visto como uma peça da engrenagem da máquina produtiva;

c) A concepção do indivíduo como produtor, sem levar em consideração as demais perspectivas de sua existência;

d) As relações são baseadas em prescrições e descrições, consolidando a hierarquia de forças dentro da empresa.

Desde o surgimento da filosofia grega as bases conceituais da cultura ocidental está sendo forjada. Dentre muitas contribuições, foram salientadas as de Platão e Descartes. O primeiro com, pelo menos, as noções de hierarquia, função e capacidade; o segundo ao discutir a construção do conhecimento, apresenta um modelo que acção que pode ser adaptado ao modelo produtivo. Já no século XX, a contribuição da filosofia é um pouco distinta. Uma vez que a concepção de mundo baseada na ciência já está consolidada e que a construção do conhecimento se dá de um modo que faz se crer em sua consistência, o foco do exercício filosófico se alarga. A preocupação com a sociedade continua como também a preocupação com a existência humana; porém, a reflexão sobre o conhecimento ganha destaque pelo fato de que surge uma nova forma de concebê-lo. Se a Idade moderna, com Descartes, Newton e outros, sentou a base para a segurança que se tem em relação ao conhecimento científico, o pensamento de Popper suscitou, ao menos, um pouco de desconfiança em relação ao modelo moderno.

Popper defende a ideia do falseacionismo. Não se pode saber se quando se tenha chego ou não a verdade. O que realmente acontece é que as teorias seguem funcionando como instrumentos para explicar fenômenos e então se segue fazendo uso delas. Contudo, é possível que chegue um tempo em que uma teoria que se use seja refutada. Desse modo, Popper inverte a lógica sobre o conhecimento, pois antes a busca era pela verdade comprovada e agora a busca é pelas evidências das limitações da teoria, sua refutação. Em outras palavras, antes a busca era por provar que a "coisa" é de determinado modo; agora, a busca está focada no contraexemplo, ou seja, mostrar que o mundo não é como diz a teoria.

Esta mudança mostra ao administrador o quanto é dinâmico o mundo do conhecimento e como não se pode ter um embasamento completamente sólido (estático). O ato de administrar caracteriza-se por exigir oi constante exercício de examinar e reexaminar métodos e processo para garantir a pertinência das rotinas adotadas. O conhecimento construído em ciências sociais deve levar em consideração a situação, ou seja, não é imune a determinantes específicos de cada contexto.

Com Popper se aprende que o conhecimento não se justifica absolutamente, mas está presente, por exemplo, no processo administrativo como um instrumento que por agora está suprindo as necessidades, mas que pode ser mudado a cada vez que não conseguir mais suprilas. Por vezes alguns fatores (internos ou externos) causam mudanças na cultura organizacional e o controle passa a ser mais difícil; isto exige uma flexibilidade, expressa na abertura para o diferente, em relação aos pressupostos que tem o administrador.


Considerações Finais

Na era da globalização, das novas tecnologias, no mundo digitalizado. Tudo isso levou à necessidade do conhecimento contínuo, do aprendizado permanente, da especialização.

As exigências para o trabalho são bastante diferentes da época Taylorista, na qual os operários possuíam baixíssima qualificação e não havia mesmo praticamente necessidade desta.

O aparecimento da psicologia no processo de gestão organizacional nos anos 30, pouco tem a ver com a visão de mundo hoje, bem mais individualista e competitiva.

Como deve ser filosoficamente esse novo homem?

Tem-se, também, os chamados modismos: o processo de gestão empresarial recebe os impactos da cultura em que está inserido. A mitologia está presente na Administração através de consultas astrológicas, numerológicas e outras práticas mágicas adotadas por algumas empresas.
Na década de 80, a Filosofia Oriental esteve continuamente presente no mundo dos negócios com a aplicação da Teoria Z de origem japonesa.

Após ver algumas características da ciência e da filosofia, em que pese às diferenças, é possível ver que existe uma relação entre essas formas de saber de tal modo que se dá uma dinâmica onde a filosofia municia a ciência com conceitos e esta última municia a primeira com questões para as quais não tem uma base conceitual para trabalhar.

Assim, cada etapa da civilização ocidental, a partir de suas necessidades, forja novas formas de ver o mundo, do que resulta o surgimento de novos conceitos e novas formas de saber, filosofia e ciência respectivamente. Neste contexto, a partir de Platão, Descartes e Popper (e poderia ser Aristóteles, Agostinho de Hipona, Guilherme de Ockham, Newton, Kepler, Rousseau, Maquiavel, Hegel, Nietzsche, Wittgenstein e tantos outros), foi destacada a contribuição da filosofia para a Administração, esta ciência social de tamanha importância em nossos dias.

Com isso aponta-se para o fato de que também a Administração, como uma ciência, é herdeira da filosofia. Propondo-se um estudo mais específico da construção do saber administrativo ao longo de sua história. Parece ser o caso de que este estudo deva regressar a tempos anteriores a consolidação do saber administrativo como um saber científico. Eis um caminho a ser trilhado...



REFERÊNCIAS


BALZER, Wolfgang; MOULINES, C. Ulises; SNEED, Joseph D. An Architecture for
Science. The Structuralist Program. Dordrecht: Reidel, 1987.

Bazanini, Roberto. Filosofia da Administração. Texto adaptado. Disponível em: < http://www.casadosite.com.br/bazanini/baza52./> Acesso em: 05.abril. 2010.

CHIAVENATO, I. Teoria geral da administração. São Paulo: Makron Books, 1996.
SANTOS, A. R. Ética: caminhos da realização humana. São Paulo: Ave Maria, 2001.


SEARLE, J. R. The Future of Philosophy. In: Phil. Trans. R. Soc.
Lond. B (1999) 354, 2069-2080.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

COMO CONSEGUIR ATINGIR OBJECTIVOS NA SUA VIDA

agosto 01, 2014



CONSTRUIR O PROCESSO DE REALIZAÇÃO DO OBJECTIVO

Saber o que você quer é um processo fundamental para ter sucesso na sua vida. Igualmente importante é ter a certeza se aquilo que pretende alcançar vale realmente a pena, de tal forma que ficará satisfeito quando o alcançar. Você achará isto útil quando elaborar a série de perguntas que lhe permitirão desenvolver os seus objectivos, de forma que valham a pena e estejam alinhadas com a pessoa em que pretende transformar-se.

SELECCIONE UM OBJECTIVO ESPECÍFICO

Primeiro, o que é que você quer? Independentemente do que você pretenda obter, alcançar ou desenvolver, de que forma você pensa acerca do seu objectivo? Você pensa no seu objectivo como sendo fácil de alcançar ou de uma forma que seja quase impossível de alcançar? O que proponho a seguir irá permitir-lhe ter a certeza que pensa o seu objectivo de tal forma que irá achar que o alcançará de forma fácil.

DECLARE O OBJECTIVO DE FORMA POSITIVA

Verifique se o seu objectivo é indicado em termos do que você quer, e não aquilo que você não quer. Por exemplo, se o seu objectivo é “Eu quero que os meus colegas de trabalho parem de se lamentar, ” ou ” Eu quero parar de me sentir mal quando as minhas propostas não são aceites,” ou “Eu não quero falar tão rápido durante as minhas apresentações,” você está pensando naquilo que não quer que aconteça. Você deverá transformar essas declarações naquilo que você quer. Deverá dizer: “Eu quero que os meus colegas de trabalho se responsabilizem pelas suas tarefas.” “Eu quero aceitar o feedback como uma oportunidade de melhorar as minhas propostas e formas de comunicação.” “Eu quero estar ciente da minha voz enquanto falo e ser flexível o suficiente para fazer ajustes sempre que necessite.

Sempre que pensamos sobre aquilo que não queremos, ou aquilo que queremos evitar, na grande maioria das vezes criamos exactamente isso mesmo nas nossas vidas, dado que é nisso que a nossa mente se foca. Pare de se orientar por aquilo que não deseja que lhe aconteça. O nosso organismo, a nossa mente necessita de indicações directas e precisas para realizar uma tarefa ou focar-se em algo, por este motivo, aquilo que pensamos ou dizemos deverá estar sempre alinhado com a obtenção positiva do resultado. Deverá ser declarado o mais específico possível, para que nos possamos certificar que é exactamente esse resultado que estamos a criar.

Dica: Alterar as suas declarações internas e/ou pensamentos daquilo que não quer fazer ou que não quer que lhe aconteça, para aquilo que quer ou pretende que lhe aconteça, é uma mudança simples que fará uma enorme diferença na obtenção dos resultados.

O OBJECTIVOS DEVERÁ DEPENDER DE SI PRÓPRIO

Certifique-se que declara o seu objectivo de uma forma em que a obtenção do mesmo dependa de si próprio. Se o seu objectivo depender de outras pessoas, irá necessitar igualmente que essas pessoas mudem. Você ficará numa situação muito mais vulnerável. Não quero com isto dizer que não existam situações em que dependemos de alguma forma do trabalho de outros, no entanto sempre que lhe seja possível é importante que formule os seus objectivos de forma a que seja capaz de os alcançar, independentemente do que as outras pessoas fizerem. Isto pode parecer demasiada pretensão ou auto-centramento, por isso vamos tentar perceber melhor esta ideia através de alguns exemplos:

Vamos partir do principio que o seu objectivo é: “Eu quero que o meu chefe pare de me criticar.” Dado que isto depende de uma mudança no comportamento do seu chefe, é algo que está fora do seu controlo. Este objectivo deixa-o numa posição vulnerável, depende da mudança do seu chefe. Se você reformular, ficará assim: ” O que é que eu posso fazer, que irá permitir manter-me capacitado, independentemente daquilo que o meu chefe pensar?” Isto irá colocá-lo no comando do seu objectivo. Isto irá transmitir-lhe um sentimento acerca do seu próprio valor e capacidade para agir, mesmo quando o seu chefe o criticar.

COMO SABER SE ALCANÇOU O SEU OBJETIVO?

Como é que você saberá se alcançou o seu objectivo? Algumas pessoas têm dificuldade em saber se alcançaram o seu objectivo ou não. Isto acontece porque não têm uma forma de medir se o seu comportamento no dia-a-dia está a fazer com que se aproximem ou se afastem do seu objectivo. No mundo esportivo a avaliação da performance ou do resultado é uma preocupação e de igual forma um meio muito utilizado pelos treinadores e atletas para se certificarem se os seus objectivos caminham em direcção daquilo a que se propuseram. Medir ou analisar as nossas acções face ao resultado é um factor preponderante para a obtenção bem sucedida dos nossos objectivos.

Todos nós necessitamos de ter a certeza que estamos no caminho do nosso objectivo, em que ponto nos encontramos e o que é que ainda é necessário fazer para continuar a trabalhar. É igualmente importante, sabermos se já chegámos onde queríamos. Saber se alcançámos aquilo que pretendíamos é importante, dado que necessitamos de sentir a satisfação de alcançar o resultado desejado. Por exemplo, um dos seus objectivos talvez seja ter mais sucesso. Se você não tem evidências sensitivas específicas, o que é que irá ver, ouvir ou sentir acerca do que ser “bem-sucedido” significa para você? Você pode trabalhar toda a sua vida para ser bem-sucedido e até alcançar óptimos resultados, sem nunca sentir o “sucesso”. Você pode definir sucesso, como obter o sorriso de alguém, obter um determinado emprego, alcançar um determinado salário, ou qualquer outra coisa mais específica, mas se você não o definir, não o obterá.

SELECCIONE ONDE, QUANDO E COM QUEM QUER ALCANÇAR O SEU OBJECTIVO

É muito importante pensar acerca de quando é que você quer ou não quer o seu objectivo. Por exemplo, se o seu objectivo é sentir confiança, você quer sentir-se confiante sempre? Você quer sentir confiança para pilotar um avião, mesmo não tendo qualquer tipo de treino? Por vezes cometemos o erro de querermos sentir uma determinada sensação a maioria do tempo, quando nem sequer acreditamos conseguir tê-la. 

Sentir-se confiante quando você tem o treino e capacidades adequadas, torna essa confiança sólida e apropriada. Com isto garantido, poderá explorar toda a panóplia de outras possibilidades de sentimentos na sua vida, incluindo: curiosidade, desejo, competitividade, compaixão, tenacidade, amor, e muitos outros.

À semelhança de um atleta que treina canoagem, e sente-se confiante para enfrentar alguns rápidos num rio agitado, por certo não sentirá a mesma confiança se necessitar de fazer escalada. É muito mais fácil para cada uma de nós alcançar um objectivo quando temos cuidado sobre onde, quando, e com quem será apropriado.

CERTIFIQUE-SE QUE O SEU OBJECTIVO É ECOLÓGICO

Por vezes com a pressa de atingir o nosso objectivo, podemos perder o controlo do resto da nossa vida. Isto pode verificar-se de forma muito vincada nas expressões “faço o que for preciso” ou “a qualquer custo”. Por certo as pessoas que enveredaram por este tipo de pensamento, terão uma história muito diferente para contar. Por vezes o seu passado é um calvário de relacionamentos mal sucedidos, amizades perdidas, Desencontros com a vida. Quando finalmente são bafejados com o sucesso, sentem-se incapazes de o gozar porque as suas vidas foram singularmente dedicadas a essa tarefa, e com o sacrifício de muitas das coisas que tornam a vida significativa.

Leve em consideração as pessoas que reconhece como significativas para a sua vida. Como é que a obtenção dos seus objectivos afecta essas pessoas. Considere as questões positivas e negativas. Irá o seu objectivo inibir outras responsabilidades na sua vida? Irá mudar a forma como se relaciona com os seus colegas de trabalho, amigos ou família?

Dica: Descobrir as dificuldades, os prós e contras que irá encontrar na realização do seu sonho, não deverá dissuadi-lo, mas permitir-lhe, de forma antecipada, preparar-se para o alcançar.

CRIE UMA VISÃO FUTURA ENTUSIASTA

Defina o que deseja. Pense onde quer estar no futuro, crie uma imagem disso. Repare nos pormenores, nas cores, na forma, imagine com o máximo de detalhes, como se de um filme se tratasse.

Veja-se no futuro a desempenhar o papel escolhido. Esta imagem do futuro acontece onde, em que circunstâncias, que sensações lhe transmite? Coloque-se na situação e viva-a mentalmente por alguns minutos vendo-se a atingir o seu objectivo. É como se o futuro estivesse mesmo ali, perto, brilhante e colorido. Observe e ouça todos os detalhes como se estivesse envolvido de uma forma prazerosa.
Forme o seu objectivo de maneira funcional. À medida que se visualiza a desempenhar o papel escolhido de uma forma extraordinária, use a seguinte lista de seis condições imperativas para formar de maneira funcional o seu objectivo:

O objectivo que você vê é positivo. É acerca do que você quer e não do que evitar.
Você quer alcançar esse objectivo. É um “quero” e não um “tenho.”
Você é aquele que o pode realizar, e não outra pessoa qualquer.
Você consegue realizá-lo, não é impossível.
O objectivo é específico, não é geral.

O objectivo é ecológico: Você consegue antecipar o efeito do objectivo e certificar-se que é positivo para os outros afectados pela sua realização.

Crie uma imagem entusiasta. Agora use um conjunto de efeitos especiais visuais na sua visualização, como se visse a si mesmo a alcançar o objectivo no futuro. Centre-se no seu corpo e nas suas emoções e verifique que sentimentos está a experienciar. Você pode visualizar vários cenários para ver diferentes coisas a acontecerem em diferentes situações que estejam relacionadas com o objectivo. À medida que a imagem do objectivo vai ficando mais real na sua mente é natural que sinta isso no seu corpo através da emoções. Leve o tempo que necessitar e goze a visualização da realização do seu objectivo. Perceba que é você que está a criar, dirigir e a tornar-se no seu objectivo.

Observe a plataforma. Preste atenção naquilo que alcançou e quão atractivo é construí-lo. Perceba que existe uma plataforma que liga o momento presente a esse futuro particular. É como que uma plataforma através do tempo. Em psicologia podemos chamar de perspectiva temporal de futuro. Uma visão ligada por um conjunto de percepções e sensações que o orientam na caminhada do seu objectivo. É necessário conseguir ver para onde caminha, e se o futuro não existe na realidade é necessário orientarmo-nos de forma imaginada.

Não deixe de criar a sua visão futura por lhe parecer um exercício fora da realidade. Na verdade é isso mesmo que se pretende, que crie imagens mentais daquilo que quer atingir ou que lhe aconteça no futuro. Por certo não é o fato de imaginar o seu futuro que ele se materializa, no entanto aquilo que mais fez avançar a humanidade foi a capacidade de o Homem conseguir pensar o mundo que o rodeia na sua mente, antecipando resultados, acontecimentos e situações. Toda e qualquer realização nasce de uma ideia que foi pensada, imaginada e projectada no futuro. Depois para que ela se materialize é necessário passar à acção.
Dica: A acção é energizada pela ideia que se tem acerca daquilo que pretendemos alcançar, e igualmente da forma como vamos alcançar.

E VOCÊ TEM TENDÊNCIA PARA SE AFASTAR OU APROXIMAR DO SEU OBJECTIVO?


Afastar-nos ou aproximar-nos dos nossos objectivos é algo que acontece com todos nós. No entanto, nem todas as decisões e estratégias que usamos estão corretas ou nos ajudam a chegar onde desejamos. Partilhe as suas experiências e participe deste debate! Comente!

terça-feira, 22 de julho de 2014

ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR A AUTO-CONFIANÇA

julho 22, 2014



No próximo minuto, pense na forma como você se vê a si mesmo. Que grau de autoconfiança tem em si mesmo? Em que medida você se sente confiante relativamente ao seu trabalho? E quando você está com os seus amigos? Com o seu parceiro, caso tenha um? E em relação à sua família? Qual o grau de confiança no que diz respeito às suas finanças? E em relação a outras coisas, tais como fazer uma apresentação na escola ou trabalho, conversar com um estranho, ou até mesmo falar em público? Você sente-se confiante em si mesmo na grande maioria das situações? Você sente-se confiante, independentemente das situações em que se encontra?

Citação: “A autoconfiança é o primeiro requisito para as grandes realizações.” – Samuel Johnson

O QUE É A AUTOCONFIANÇA

A autoconfiança refere-se à segurança no momento respeitante à sua própria dignidade, capacidade e poder, independentemente da situação em que você se encontra.  Alguém que é autoconfiante tem um forte senso de convicção e certeza em si mesmo. Ele/ela transpira serenidade, tranquilidade e é Auto consciente.

A autoconfiança é frequentemente associada à posse de certos conhecimentos, de habilidades ou capacidades, inatas ou adquiridas. Apesar de poder possuir uma determinada aptidão numa determinada área ser um importante factor de ajuda ao reforço  da sua auto-estima, não é um requisito único para a autoconfiança. Mesmo alguém que possua poucas competências e/ou aptidões em algo, ainda assim, pode ser autoconfiante. Eu posso não saber algo, mas sentir-me confiante para aprender. A autoconfiança estabelece um paralelo com a intencionalidade face a algo, e a uma perspectiva probabilística de ser capaz de arranjar uma forma de vir a ser bem sucedido.

A FALTA DE AUTO-CONFIANÇA É ANIQUILADORA

Você conhece alguém que tenha uma baixa autoconfiança? Como é que essa pessoa age junto de você? Uma pessoa que tem uma autoconfiança baixa ou diminuída, tem uma falta de Auto crença, geralmente causada por um sentimento de incerteza sobre qualquer coisa.

APRESENTO OITO COMPORTAMENTOS TÍPICOS DE PESSOAS COM BAIXA AUTO-CONFIANÇA:

Menosprezam a sua capacidade sobre o que são capazes de fazer.
Assumem a culpa, mesmo quando não é culpa sua.
São excessivamente tímidas e reservadas.
São Excessivamente críticas de si mesmo, por exemplo, os perfeccionistas e neuróticos.
Ficam presos aos resultados negativos e “falhas” do passado.

Excessiva preocupação com os possíveis resultados negativos e de fracasso, mesmo que eles não se tenham manifestado ainda.
Têm uma atitude temerosa e efeitos adversos para a maioria das coisas.
Fazem muitas coisas para agradar aos outros.

As pessoas com baixa auto-estima e baixa autoconfiança tendem a repelir as pessoas ao seu redor. As suas formas de raciocinar e formas de agir desadequadas e limitantes fazem com que se sintam como um “fardo” quando estão com outras pessoas. As pessoas com autoconfiança diminuída, vão reforçando um conjunto de redes neuronais (mapa da consciência), especializadas em ler sinais exteriores (estímulos situacionais) e igualmente interiores (memórias) que promovem o sentimento de culpa, vergonha, apatia e medo. 

Acabam por construir um conjunto de redes neuronais especializadas na leitura da desgraça, infortúnio e insucesso.

Constatação: A falta de autoconfiança é uma característica incapacitante, pois muitas vezes limita a pessoa nas suas oportunidades e põe em risco as suas chances de sucesso, o que leva a uma auto-realização de profecias.

Vamos imaginar que você tem um projecto que está encarregado de realizar e coordenar. 

Digamos que lhe falta autoconfiança, e você prevê que não será capaz de corresponder às expectativas. O que é que acha que vai acontecer em seguida? Muito provavelmente, esta falta de auto crença vai influenciar os pensamentos e acções que você terá, tanto ao nível consciente como ao nível subconsciente. Quando você está constantemente pensando num resultado negativo, isto leva a que direccione o seu foco atencional para fora da zona do processo necessário para alcançar um resultado desejável. Isso acaba levando a uma auto-realização de profecias. Ou seja, quando um resultado indesejável acontece, porque você julgava não conseguir alcançá-lo, ele acontece exactamente porque você agiu de acordo com aquilo que antecipou vir a acontecer (não ser capaz de realizar algo com sucesso). Desta forma a sua crença negativa em si mesmo é reforçada e você continuará a ter uma baixa autoconfiança.

Por outro lado, se você é uma pessoa autoconfiante (se não for imagine ser), tente colocar-se exactamente no mesmo cenário? O que você acha que vai acontecer? As possibilidades serão certamente muito mais positivas e favoráveis. Quando você tem uma elevada certeza de um sucesso iminente, fará tudo o que é necessário para que isso aconteça. Se você não tem as habilidades, você vai arranjar forma de as adquirir. Se você não tem o conhecimento, você vai aprender. Se algo completamente sem precedentes acontece, colocando-o à prova, de alguma forma a sua confiança accionará as partes do seu cérebro que lhe permitirão encontrar uma solução. Irá accionar um conjunto de redes neuronais especializadas em encontrar soluções para os problemas, é como que uma inclinação mental (tendência) para o sucesso, que, posteriormente reforça a sua auto-estima e autoconfiança, levando-o à obtenção de mais sucessos. Mesmo que você tenha começado a partir do mesmo ponto que os outros, se tiver uma autoconfiança bem desenvolvida, irá permitir que possa chegar muito mais além do que alguém que não tem.

Assim, tendo uma autoconfiança elevada e bem solidificada é claramente um trunfo para todos nós na vida. Não só irá promover um estado físico e psicológico melhor e mais positivo, como também prepará-lo para conseguir o que pretende. Ter autoconfiança permite que você destemidamente e conscienciosamente perseguia os seus sonhos. Uma elevada autoconfiança irá capacitá-lo para a conquista dos seus desafios, não importa o quanto possam parecer insuperáveis ​​para  si. Munido de uma elevada autoconfiança aquilo que se propõe irá parecer-lhe mais razoável de alcançar, promovendo a crença numa vida melhor e mais satisfatória.

No entanto, muitas pessoas têm uma baixa autoconfiança devido a acontecimentos passados. Sobretudo porque enraizaram o hábito de se colocarem num estado de espírito de incapacidade, lamuria e auto pena. Esta falta de autoconfiança, coloca-as num ciclo infinito de pensamento da desgraça (inclinação mental Auto depreciativa) que conduz a uma incapacidade de gerar cursos de acção promotores de caminhos para a solução. Estes acontecimentos negativos reforçam-se a si mesmo, fazendo crescer uma espiral negativa de Auto crença incapacitante. Como podemos então quebrar este ciclo Auto depreciativo e negativo?

COMO AUMENTAR A AUTO-CONFIANÇA?

Há uma série de maneiras diferentes que você pode usar para aumentar a sua autoconfiança:

CONDICIONAMENTO

A primeira é através do condicionamento, em que o objectivo é implementar o sentido de Auto crença positiva. É uma abordagem virada para um conjunto de estratégias com o objectivo de implementar confiança em si mesmo através de auto-sugestões e acções. O ser humano expressa-se de várias formas de acordo com as capacidades do nosso organismo. A forma de comunicação que usamos no relacionamento com os outros e connosco mesmo, tem um grande peso na construção da nossa autoconfiança.

Exemplo do uso do condicionamento para aumentar a sua autoconfiança:
Forma de vestir: Vista-se de forma adequada para as situações, imagem apresentável, clara e que se encaixe na forma como se expressa e movimenta.

Linguagem corporal: Caminhar com confiança, colocar o tom de voz firme e com ritmos adequados, ser calmo e composto, cabeça erguida, ter uma boa postura, sorrir.
Técnicas mentais: Pensamento positivo, visualização de resultados/cenários positivos, focando os seus pontos fortes e não os fracos.

Auto verbalizações: Ser cuidado na forma como fala consigo mesmo, usar afirmações e frases capacitadoras, orientadoras e encaminhadas para a solução do problema/situação. Dizer palavras motivadoras e de incentivo a si mesmo.

Técnicas complementarem: Ouvir música animada, ler, ver e ouvir matérias de inspiração.
Estas ações são eficazes, porque dão-lhe o impulso necessário para pouco a pouco ir implementando hábitos (expressões, verbalizações, tom de voz, raciocínio, postura) que irão construir numa base sólida a sua auto-confiança. No entanto, os efeitos não são imediatos, você precisa lembrar-se repetidamente e praticar de forma consciente até que se torne numa atitude e forma de estar solidificada/condicionada.

AQUISIÇÃO DE INFORMAÇÃO SIGNIFICATIVA

A segunda, é trabalhar em si mesmo para colmatar as lacunas que estão fazendo com que sinta uma baixa autoconfiança. Como mencionado no início deste artigo, a autoconfiança é muitas vezes relacionada com a posse de certos conhecimentos, habilidades ou capacidades. Muitas pessoas não têm confiança em si mesmo, porque eles sentem que lhes falta uma certa competência. Se for o seu caso, não desespere, é possível melhorar desde que perceba que tem capacidade e vontade para aprender e adquirir conhecimento que lhe permitirá aumentar a confiança em si mesmo. Pessoas que têm um alto nível de competência numa determinada área, muitas vezes desenvolvem uma elevada autoconfiança nessa área, como resultado.

Citação: “A confiança não é uma garantia de sucesso, mas um padrão de pensamento que irá melhorar a sua probabilidade de sucesso, a busca tenaz de maneiras de fazer as coisas funcionarem”. – John Eliot

A competência em qualquer coisa ou área pode ser desenvolvida através da prática, preparação e experiência. A chave para o desenvolvimento de competências, é envolver-se na aquisição de conhecimento, e aplicá-lo várias vezes até que se torne eficaz. Por exemplo, se é um assunto académico, leia, tanto quanto é possível através de diferentes fontes. Se pratica um esporte ou pretende melhorar uma técnica, continue treinando todos os dias. Se pretender fazer uma apresentação ou falar em público, pratique falando para si mesmo, para amigos e/ou familiares para ir desenvolvendo confiança necessária para uma boa expressão dos conteúdos que irá apresentar. 

Se for algo social, como falar com um desconhecido, comece com pequenas metas e pequenas abordagens de ir falando com um estranho (pode ser no pedido de uma orientação para um lugar, perguntar quem é a última pessoa da fila, a que horas abre o estabelecimento, entre outras). Faça as coisas de forma progressiva, não pretenda ou tenha a intenção de resolver e/ou melhorar o seu problema de um dia para o outro, isso levaria ao insucesso. Ao suportar-se na sua experiência treinada e trabalhada, irá paulatinamente sentir-se mais preparado, o que o conduzirá a sentir-se naturalmente mais autoconfiante.