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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Investir Para não Empobrecer Pode Ser o Passo Decisivo Para Ganhar Dinheiro

agosto 27, 2015





John Von Neumann foi um dos cientistas mais injustiçados da história da ciência. O sujeito inventou grande parte da arquitectura de computação que deu base à estrutura da informática contemporânea, deu grandes contribuições à física, à estatística e à matemática. Apesar disso, não ganhou um único prémio Nobel – provavelmente porque morreu relativamente cedo, como resultado de um câncer que provavelmente desenvolveu como resultado de sua participação no projecto Manhattan, que levou ao desenvolvimento da bomba atómica na Segunda Guerra Mundial.

Uma das grandes contribuições de Von Neumann foi a fundação de um ramo da matemática chamado teoria dos jogos. Essa disciplina estuda situações estratégicas onde agentes racionais devem tomar decisões em um contexto onde outros agentes racionais também devem tomar decisões. Como resultado da estratégia combinada dos agentes, cada um chega a um resultado. John Von Neumann estudou esses jogos e, buscando uma “solução óptima” para determinadas situações estratégicas (jogos de soma não zero), chegou à conclusão de que a melhor estratégia é aquela em que cada jogador adopta a estratégia que, dadas as estratégias adoptadas pelos demais participantes, lhe garante o melhor resultado entre os piores possíveis. Essa solução é chamada de minimax (de mínimo máximo).

Não, leitor, esse não é um post sobre matemática abstracta. É que a solução de Von Neumann também é muito útil para reflectir sobre como devemos tratar nossos investimentos. Normalmente, as pessoas pensam em escolher aqueles investimentos que podem trazer a maior rentabilidade possível.

Mas será essa uma abordagem interessante? Se levarmos a resposta de Von Neumann a sério, chegaríamos a outra conclusão. A melhor estratégia talvez não seja aquela com potencial de trazer a maior rentabilidade possível, uma vez que alcançar esse resultado só é crível se os demais agentes do mercado agirem de forma a gerar um resultado positivo para nossa carteira. É possível? Sim, é. É provável? Não. Por quê? Porque o mercado não dá a mínima para você ou para mim. O ruído da quantidade absurda de informações disponível para todos os agentes do mercado é tão alto que é muitas vezes difícil diferenciar o que é boa informação do que não é.

Por isso, ao invés de nos concentrarmos em escolher a melhor estratégia possível, talvez seja mais interessante escolher a estratégia que, em um cenário de resultados ruins, possa trazer os melhores resultados possíveis. Ou seja, ao escolher uma estratégia, o investidor deve se perguntar: “se tudo der errado, qual o resultado dessa estratégia?”. Como normalmente somos optimistas e pensamos apenas em condições ideais, acabamos nos esquecendo de que as coisas podem dar errado. Mas… imagine se você encontrar uma estratégia que pudesse dar certo mesmo em um cenário muito ruim. Seria óptimo, não?

Em boas condições, uma estratégia como essa talvez não traga uma rentabilidade excepcional, mas ao menos garante que o investidor não vai perder tudo se as coisas derem errado. E isso pode ser decisivo para fazer fortuna, já que, aos poucos, o efeito dos juros compostos se torna fundamental para a construção de património.

Como investir para não perder dinheiro?

Até aqui, tudo foi muito abstracto. Mas como é possível investir para não perder dinheiro?

O primeiro passo: não ser optimista demais. Optimismo normalmente vem acompanhado de muita autoconfiança, e esta é a primeira das causas do fracasso. Optimismo demais faz com que deixemos de avaliar bem os riscos e acabemos por expor parte substantiva do património a situações em que é mais provável perder do que ganhar dinheiro.

O segundo passo: diversificar. Tanto na mesma classe de activos quanto em classes diferentes. A renda fixa pode trazer prejuízo, seja pela volatilidade de títulos de longo prazo, seja pela baixa rentabilidade de investimentos como a poupança, que às vezes é inferior à inflaçao. As acções também enfrentam intensa volatilidade e, quem não tem estômago para ela, pode se assustar e comprar na alta e vender na baixa. Ouro cai, preço dos imóveis cai, enfim… toda classe de activos pode sofrer perdas. Ao diversificar na mesma classe de activos (por exemplo, comprando acções de diferentes empresas, ou diferentes títulos do tesouro directo), você garante protecção contra diversos factores, como prazo ou crises específicas em sectores particulares. Ao diversificar entre activos de diferentes classes, você protege seu património contra crises específicas em activos particulares.

O terceiro passo: entender como avaliar as diferentes classes de investimentos. Ao comprar activos baratos, você não garante que vai ganhar dinheiro com ele. Mas garante que as chances são mínimas de vir a perder dinheiro. Em acções, indicadores como P/L e P/VPA baixo ajudam a identificar isso. Em títulos do tesouro, momentos de alta na Selic levam o valor nominal dos títulos de longo prazo a cair abruptamente. Em imóveis, uma relação baixa entre aluguel e o preço do imóvel indica bons momentos para compra. Enfim, cada categoria de activos tem seus momentos…

O quarto passo: investir aos poucos. Aplicar todo o património de uma só vez em qualquer investimento tem riscos. Especialmente em activos voláteis. Ao invés de aplicar tudo de uma só vez em títulos de longo prazo ou em acções, o ideal é começar investindo em aplicações menos voláteis (poupança, CDB, fundos DI), o que garante protecção contra aplicações feitas em momentos muito ruins.

Algumas estratégias de como evitar empobrecer segundo o bilionário Warren Buffett!

1 – Regra número 1, nunca perca dinheiro. Regra número 2, não esqueça a regra número 1. Essa é simples, quanto mais perdemos, mais fica difícil recuperar o que foi perdido. Perdeu 50%? Precisa de 50% pra voltar ao que era antes? Não! Precisa de 100%! Portanto, não perca (muito) dinheiro! Porque chega uma hora que fica praticamente impossível recuperar tudo pra ficar no break-even

2– O mercado, como o Senhor, ajuda a quem se ajuda. Mas ao contrário do Senhor, o mercado não perdoa aqueles que não sabem o que estão fazendo. Bolsa de Valores = Selva. Você não entraria na selva sem antes procurar saber o que pode encontrar lá. Pelo menos levaria um rifle, e um mata-moscas… E, nos mercados é a mesma história. Preparação é o mínimo. É muito caro ser ignorante.


3– Você deve investir em uma empresa que até um imbecil consiga administrar, porque um dia desses, um imbecil o fará. Empresas sólidas com bons fundamentos dificilmente afundarão no caso de algum mané assumir o cargo de CEO. E, se um CEO mané for causa para preocupação, talvez a empresa não fosse tão “inafundável” assim para começo de conversa.
E eles eram assim grandões óh! Uma maravilha!

4– Existe uma grande diferença entre empresas que precisam de muito capital para crescer e aquelas que crescem com pouco ou nenhum capital. Ás vezes é necessário pouco capital para manter o status quo, vejamos a Coca-Cola por exemplo, eles gastam proporcionalmente muito menos dinheiro produzindo seus refrigerantes do que a Ford gasta produzindo carros. O refresco é sempre o mesmo, muda no máximo a embalagem, agora os carros, mudam tudo o tempo todo. E essas mudanças fazem com que seja muito mais caro manter um bom crescimento para essas empresas.


5 – Você não precisa recuperar o dinheiro da mesma forma que o perdeu. Essa vale tanto para fundamentalistas quanto para técnicos. Só porque você perdeu uma grana com um investimento ruim, não é motivo para querer recuperar o dinheiro com o mesmo investimento ou tipo de investimento. Não insista em algo que você já viu que não está funcionando. Concentre-se em procurar por oportunidades em outros lugares, e se elas não estiverem lá, espere.

6 – Procure empresas previsíveis. Warren Buffett investe em empresas que podem ser previstas sem grande chance de erro, por exemplo, será que daqui a 30 anos a Coca-Cola continuará existindo? Será que as pessoas continuarão tomando refrigerante em 2040? E lâminas de barbear? É possível que daqui a 40 anos as pessoas ainda precisem se barbear? Lógico! Portanto, a Gillete, assim como a Coca, podem ser consideradas empresas previsíveis.

7 – Com informações privilegiadas e 1 milhão de dólares, você pode ir à falência em um ano. Cliché que algumas pessoas insistem em ignorar. Não ouça conselhos de ninguém. O cara é director de não sei lá o quê? Tanto faz, ignore. Não seja uma Maria-vai-com-as-outras. Faça seus próprios estudos, tire suas próprias conclusões e viva com as consequências. É possível estar errado algumas vezes? Sim, porém o risco de perder dinheiro seguindo outras pessoas cegamente é infinitamente maior.

Com tudo isso, você pode até não ficar um muito rico – mas vai garantir que seu património não se deteriore e cresça aos poucos. E esse já é um excelente objectivo!

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

O Papel dos Recursos Humanos na Sustentabilidade de uma Empresa.

agosto 05, 2015




A sustentabilidade implica uma nova forma de considerar a gestão empresarial em que a internalização da preocupação com pessoas, planeta e lucro está disseminada.

Frequentemente, no âmbito de questionários relacionados com reputação e resultados, as empresas vêem o escrutínio público e a avaliação interna refletir o seu desempenho e compromisso nos domínios ambiental e social.

Tais questionários são reveladores de que o sucesso e afirmação no mercado das empresas já não dependem só de aspectos económicos.

Assim, tem-se vindo a verificar uma crescente necessidade de afirmação das empresas no domínio da sustentabilidade. Cada vez mais, no discurso e na acção empresarial este domínio constitui uma preocupação da gestão, sendo divulgados inúmeros relatórios de sustentabilidade.

O conceito de sustentabilidade, conforme inicialmente apresentado pelo World Business Council for Sustainble Development (2005), encerra em si a preocupação de "responder às necessidades das pessoas de hoje sem comprometer a capacidade das gerações futuras responderem às suas próprias necessidades" 1 . Transposta para o domínio empresarial, embora com definições diferentes, é partilhada a acepção de que a sustentabilidade da empresa é a capacidade que esta tem de prosseguir os seus objectivos, criando valor e integrando os desafios económicos, ambientais e sociais nas suas estratégias de acção.

Importa pois ter em consideração alguns dos factores diferenciadores das empresas sustentáveis. Estas são empresas que ancoram a sua acção na implementação e difusão, de forma consistente, de valores orientados para a sustentabilidade. Em síntese, promovem o alinhamento das questões da sustentabilidade na definição da estratégia empresarial, assegurando a integração dos diferentes intervenientes (stakeholders) e garantindo que a sua acção não compromete nem o negócio presente, nem as gerações futuras.

A sustentabilidade implica então uma nova forma de considerar a gestão empresarial em que a internalização da preocupação com a Tripple Bottom Line (pessoas, planeta e lucro) está disseminada por toda a organização, independentemente da função ou nível hierárquico ocupado. Tal preocupação manifesta-se em todas as decisões, independentemente do seu propósito ou alcance.

Esta nova forma de gerir pressupõe uma mudança profunda em que a Gestão de Recursos Humanos (GRH) se constitui como factor crítico. Apenas através de uma liderança forte e alinhada com os objectivos de sustentabilidade se consegue fomentar e consolidar nos trabalhadores valores consonantes com esses objectivos.

A necessidade de ouvir os nossos colaboradores. Existem muitos instrumentos que facilitam essa escuta e prometem diagnosticar o Clima Organizacional. Mas antes de começar qualquer projeto é importante uma primeira reflexão.

A empresa está disposta a ouvir? O ouvir nesse caso é mais profundo, é ouvir de verdade, com empatia. É se colocar no lugar do outro e ter disposição para a busca da solução, de forma sistematizada e ampla. Temos de enxergar todo o iceberg e não só a ponta. Se a resposta for não ou talvez, o melhor é preparar a Cultura da empresa antes de qualquer acção.

Segundo Flávio Rodrigues Costa (2012), para desenvolver a cultura da empresa voltada à Gestão do Clima organizacional, alguns itens são essenciais:

• Envolvimento de toda a instituição nas etapas;

• Que o projeto seja valorizado e desejado como ganho real;

• Alinhado à cultura (missão, visão e valores);

• Ser discutido no Planejamento Estratégico;

• Ter status de prioridade organizacional;


• Conduzido como um programa Multidisciplinar;

• Importância da consultoria (credibilidade externa e visão independente);

• Gerenciado como uma actividade meio e não como uma actividade fim.

Nesta perspectiva, e atendendo ao papel dos recursos humanos na organização, entende-se a importância destes em termos de diferenciação e vantagem competitiva. É através da preservação dos recursos, maximização da eficiência organizacional, reforço da imagem da empresa e do seu valor reputacional, aumento das competências, qualidade de vida e envolvimento dos seus trabalhadores que as organizações sustentáveis baseiam a sua acção.

Moreira (2006) 2 , sem nunca remeter para a sustentabilidade, no seu modelo de gestão estratégica de pessoas alerta para o papel da GRH na criação de condições de desenvolvimento e, simultaneamente, de diferenciação como determinantes do sucesso organizacional. Assim, o actual desafio da gestão de pessoas incide na capacidade de criar condições para o trabalhador conhecer e se apropriar do projecto organizacional, tornando sua a causa da empresa sustentável.

De acordo com o autor citado "a noção de projecto de empresa é o núcleo gerador do sistema organizacional e, consequentemente, da filosofia de Gestão de Pessoas". Com efeito, o projecto de sustentabilidade deve derivar da missão da empresa e consolidar-se através de um conjunto de acções que reforcem a apropriação e internalização pelo trabalhador.

Neste contexto, à liderança impõe-se o papel de dinamizadora e impulsionadora de um novo modo de estar e fazer negócio, norteado por uma lógica de criação de valor, preservação de recursos e desenvolvimento global, assegurando condições de desenvolvimento e coesão.

Dos trabalhadores, através de uma gestão sustentável de pessoas, espera-se uma colaboração intensiva, no sentido da mudança da forma de estar no negócio e na empresa.

À GRH impõe-se, neste contexto, uma orientação no plano individual para o desenvolvimento de competências e autonomia, e no plano colectivo para a aprendizagem organizacional, coesão e desenvolvimento.

Consideramos que é essencial que o projecto de empresa se fundamente nos princípios de sustentabilidade materializados no domínio da gestão sustentável dos recursos humanos através de um conjunto de acções visando, nomeadamente:

· Dotar o individuou de valores e competências que lhe permitam agir e transformar o projecto de trabalho (dimensão de selecção de pessoal);

· Criar condições de aposta na organização e no trabalho, independentemente da relação de vinculo (remuneração);

· Fomentar condições de autonomia, capacidade de decisão e empreendedorismo do indivíduo (avaliação);

· Garantir condições individuais e organizacionais de aprendizagem ao longo da vida e valorização de talentos (formação);

· Informar, responsabilizar e prestar contas da sua acção e dos impactos e medidas preventivas/correctivas (comunicação); e

· Fomentar a coesão e desenvolvimento através da diversidade, multiculturalismo e colaboração (gestão ética).

Sendo um desafio recente para as empresas, a sustentabilidade não se apresenta como uma opção. Contrariamente, constitui-se como um imperativo que se baseia numa mudança organizacional e cultural e obriga a uma reflexão aprofundada sobre as opções do presente e os impactos no futuro das pessoas, da organização, das comunidades e do próprio planeta.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Criatividade e Inovação é o Verdadeiro Diferencial das Empresas

julho 28, 2015


Ao entrar em um estabelecimento, seja em um mercado ou um shopping, os consumidores são atacados directamente e indirectamente por centenas de produtos e ofertas. Isto é óptimo para o cliente que vê seu leque de opção crescer quanto a escolha. Mas, e quanto às empresas? Como lidar com essa situação?

Para uma marca, a maior dificuldade em um local onde seu produto é vendido é destacar-se em meio a tantas ofertas de produtos concorrentes. A disputa por um bom espaço no ponto de venda e o que fazer para seu produto ter um diferencial perante os outros é uma busca constante e árdua.
Grandes empresas sempre investem para que seus produtos sejam expostos nos melhores lugares dentro de um ponto de venda. Lugares onde o produto pode ser visualizado mais facilmente pelos consumidores e em uma localização com um fluxo constante de pessoas.

Contudo, é muito importante lembrar que apenas uma boa localização no ponto de venda não é o bastante para que o produto se destaque. A forma como o produto é exibido no ponto de venda também é um factor determinante para que o consumidor escolha o produto ao menos uma vez para experimenta-lo.

A criatividade no ponto de venda pode ser usada para que o produto chame a atenção. A criatividade pode ser um diferencial para que o produto seja escolhido ao invés do produto da concorrência. E para isso é preciso perder o medo de arriscar. Ousar em comunicação no ponto de venda provavelmente renderá bom retorno e bom resultado para quem investe.
Escolher uma boa localização no ponto de venda para que o produto seja exibido e não ter medo de ousar na maneira como ele será exibido pode ser um modo atractivo de fazer com que o consumidor compre seu produto por impulso ou o experimente ao menos uma vez. Portanto, investir na comunicação realizada no ponto de venda é uma grande estratégia para destacar-se perante a concorrência.


O ambiente competitivo actual tem sido regido pela transformação tecnológica, globalização, competição acirrada e extrema ênfase na relação custo-benefício, qualidade e satisfação do cliente, exigindo um foco muito maior na criatividade e na inovação como competência estratégica das organizações. Competência estratégica essa que se não for rapidamente priorizada e incrementada, a organização tenderá a ficar obsoleta tal é a rapidez das mudanças e da implementação de novos serviços e produtos.

No passado, o que imperava era o valor da padronização dos processos de trabalho, mas agora o cerne são as pessoas, como assimiladoras e criadoras do conhecimento que as organizações precisam para serem competitivas. Estamos no terceiro milénio! Os concorrentes estão em qualquer lugar não mais reduzidos a aspectos geográficos, não há fronteiras e, dessa forma inicia-se um processo de revitalização dos seres humanos e de sua capacidade criativa, conhecedora e de aprendizagem constante diferenciando-o através dos seus talentos.

As pessoas, hoje, têm acesso a muita informação, seja por meio da televisão, dos jornais, de revistas, da Internet, dos telefones ou da mídia. Porém, a forma de se utilizar e combinar tudo o que se tem disponível diferentemente do concorrente é que pode significar lucros para a empresa.

Mas como incentivar e expandir essa competência pelo maior número possível de pessoas na empresa? A primeira etapa é concernente ao formato de gestão da própria organização. Se ela não permitir o afloramento destas características nos seus colaboradores, a criatividade ficará latente ou apenas restrita aos projectos pessoais de cada um, mas não terá lugar na sua vida profissional.

Criatividade e inovação são importantes? Qualquer organização dirá que sim! Afinal num mundo mutante, a estagnação é a entropia! Mas há coerência entre o discurso e a acção? Aí é uma outra conversa... E esta incoerência pode manifestar-se de várias formas: o líder que não ouve aquela ideia do seu colaborador, porque sempre no momento está muito ocupado, ou até permite que o colaborador exponha, mas continua seus afazeres olhando os seus e-mails ou fazendo outras actividades no computador, sem dar a menor atenção ao que o outro fala. O paradoxo pode se manifestar, também, através daquela reunião (que na verdade é uma exposição unilateral da liderança) e que não se dá lugar a questionamentos, perguntas ou abertura a sugestões dos colaboradores, ou seja, são aspectos não ditos, mas captáveis de que não se valoriza a participação, a liberdade de expressão e a contribuição das idéias das pessoas na empresa.

Outros aspectos que inibem o desenvolvimento da criatividade são, por exemplo, a falta de reconhecimento ao colaborador ou à equipe que fez um excelente trabalho, um clima de muita pressão e estresse para a obtenção de resultados a curto prazo, a falta de flexibilidade das lideranças, o conflito entre equipes de trabalho, a falta de estímulo a trabalhos de equipes interfuncionais, poucos treinamentos ou estes são deficientes, a ausência de aprovação de recursos para a implantação de novas ideias. Ou seja, uma empresa que sabe da importância de se oferecer produtos e serviços inovadores, porém que não propicia um clima organizacional que facilite a criatividade e a inovação.

E, por outro lado, como expandir a capacidade criativa nas pessoas?
Algumas pessoas fazem as mesmas coisas e de forma repetida todos os dias e isso significa que o mesmo dia vai se repetindo indefinidamente por todos os dias da vida com diferenças mínimas. A mesma rotina, os mesmos lugares, as mesmas pessoas, os mesmos hábitos, o mesmo conhecimento, o mesmo trabalho, o mesmo caminho, os mesmos programas e, assim por diante. Dessa forma, é difícil inspiração para que a criatividade deixe de ficar submersa!

Se a pessoa quer ser criativa, deve fazer coisas diferentes todos os dias! Mudar o seu ambiente de trabalho, mudar alguma coisa no seu lar, ver novos filmes, ir a novos lugares, falar com novas pessoas, ler livros variados. Na medida em que a mente fica exposta a novidades, há estímulo, a observação fica mais aguçada e é mais fácil fazer novas conexões entre as ideias.

Por outro lado, quando a pessoa tem paixão pelo trabalho que realiza, a criatividade manifesta-se mais espontaneamente, já que a tarefa é sentida prioritariamente como prazerosa, acima do dever, da obrigação.

O autodesenvolvimento com conhecimento não apenas na área de actuação, mas em outros temas, amplia os horizontes e ajuda, também, nas conexões de ideias variadas. Cabe ressaltar também a habilidade de se trabalhar em equipe, já que muitas vezes as ideias pegam “carona” umas com as outras e a sinergia do trabalho de um grupo coeso e diversificado em suas capacidades é muito maior do que a soma do intelecto dos indivíduos que o compõe.

Porém, algumas pessoas conseguem implementar suas ideias e outras não. Por que não? Porque têm receio de se expor, medo do grupo social, de parecerem ridículas e acabam acomodando-se. Para implantar uma ideia criativa é preciso acima de tudo, de muita determinação.

A criatividade por si só não basta. É preciso implementá-la. Transformá-la em uma inovação concreta através de novos produtos, serviços, formas de gestão etc., senão ela não passa de uma elucubração mental e não se transforma em acção.


quarta-feira, 22 de julho de 2015

Como Obter Visão e Estratégias de Negócios

julho 22, 2015



VISÃO - Pode-se comparar a Visão com uma viagem mental do conhecido para o desconhecido. A Visão Estratégica articula as decisões e as ações empresariais para atingir aos objetivos do negócio numa perspetiva realista. Executivos eficazes são aqueles que têm uma ampla visão conceitual (entendem a complexidade do mundo dos negócios) e aliam a isso a sua capacidade de pensar estrategicamente. Por isso, são percebidos como verdadeiros arquitetos da transformação organizacional na busca da competitividade dos negócios.

A competitividade das empresas está diretamente ligada à importância que seus executivos e gerentes dão ao estabelecimento das estratégias do negócio. Estratégias impulsionam resultados corporativos, impactam nos mercados regionais, posicionam ou reposicionam produtos/serviços e contextualizam os negócios.

Os executivos, ao desenvolverem sua visão e a daqueles que os cercam, são capazes de estabelecer as melhores estratégias. As estratégias estão ligadas ao contexto global da empresa e do negócio. Envolvem toda a cadeia de valor, as etapas de produção harmonização logística entre fornecedores e clientes e o delivery, e até o feedBack do consumidor/usuário final. Incluem também os profissionais, os sistemas e os processos de trabalho.

Muitas variáveis e conceitos são importantes para estabelecimento das estratégias. Dentre eles: as oportunidades, a velocidade e a qualidade. Oportunidades são percebidas por aqueles que têm espírito empreendedor e inovador. A velocidade na implementação de conceitos inovadores pode ser fator decisivo na competição e comercialização. E, qualidade, em todas as etapas dos processos empresariais vai gerar fidelidade dos parceiros.

A evolução das empresas e a sua capacidade de competir estão na flexibilidade com que seus executivos pensam e repensam o negócio na busca contínua de soluções específicas. Isso depende mais da visão de seus profissionais de negócios do que das experiências e do sucesso anterior alcançado, porque, o sucesso de ontem e o de hoje não garantem continuidade.

A visão, uma vez transformada em decisões estratégicas, deve ser comunicada e compartilhada por todos. Os executivos brilhantes são aqueles que têm a capacidade de criar uma visão de futuro e levar os funcionários a acreditar nelas. Decisões isoladamente, não tem força. Elas ganham poder na medida em que há muitos envolvidos para lutarem por elas e defendê-las. É a familiaridade com os propósitos organizacionais e transparência na gestão que gera uma Cultura Organizacional Competitiva. A cultura da empresa é aquilo que traz solidez e estabilidade a empresa e ao negócio.

Experiência e vivência em negócios são necessárias, mas não suficiente. É preciso uma visão conceitual ampliada sobre Marketing, suas ferramentas e conceitos, para criar estratégias que atinjam os objetivos, que gerem aceitação dos clientes, comprometimento dos funcionários, e não sejam alvo de retaliação por parte dos concorrentes.

Nenhuma mudança significativa no mundo dos negócios e na estratégia empresarial pode ser implementada sem pressupostos teóricos que a fundamente (visão conceitual). Por isso, os melhores profissionais de negócios e estrategistas de mercado são aqueles que dão atenção especial ao seu desenvolvimento pessoal e da sua equipe, seu nível de conhecimento e ao seu raciocínio estratégico para analisar e interpretar informações para tomar decisões eficazes.

ESTRATÉGIA - é a arte de explorar condições favoráveis com o fim de alcançar objetivos específicos. As novas Estratégias para Geração da Demanda implicam trabalhar com informações. Informações poderosas que permitem conhecerem em profundidade os clientes e os segmentos-alvo. 

Gerenciar as Carteiras de Clientes como verdadeiros ativos do negócio. O conhecimento das diferenças "individuais" dos segmentos específicos é que leva à rentabilidade. A Administração do 

Relacionamento com Clientes é um conceito que precisa ser implementado como uma verdadeira ferramenta de negócios. Significa ter um cliente, saber o que se deseja fazer com ele ao longo do tempo, investir no relacionamento, acompanhar suas mudanças de necessidades/expectativas, e, rentabilizá-lo. O que vem primeiro é uma boa prospeção e uma adequada qualificação dos clientes para se atingir os objetivos estratégicos do negócio.

Visão conceitual é conhecimento teórico-conceitual. É também entender em profundidade a complexidade do mundo dos negócios. Esses conhecimentos aliados à vivência do dia-a-dia e mais as informações disponíveis é que dão segurança a quem decide. Marketing tem um único grande propósito: Tomar Decisões Estratégicas Eficazes. Estas decisões são baseadas em informações e na 

Visão de quem decide. Quanto mais informações de qualidade se têm sobre as variáveis envolvidas e quanto melhor a Visão menores os riscos e maior a probabilidade de acerto.

VISÃO CONCEITUAL - Pontos Importantes


1. Conhecer em profundidade as ferramentas de Marketing
2. Conhecimento de "cases" da sua área de negócio
3. Boa visão de negócios
4. Boa visão de mercado
5. Analisar como se mobiliza a concorrência
6. Analisar tendências
7. Grande nível de Informação geral e específica
8. Ir a fundo em tudo o que se faz
9. Visão Holística - ver o todo, saber que o todo é composto de partes, identificar as partes, perceber como elas se inter-relacionam e fazer a mudanças (transformações) necessárias
10. Ter uma atitude vencedora (decorrência dos novos conceitos adotados no negócio)

segunda-feira, 13 de julho de 2015

COMO SER UM EMPREENDEDOR DE SUCESSO

julho 13, 2015


Um empresário deve saber como ser um empreendedor de sucesso. Todo empreendimento nasce, basicamente, de um sonho. Sonho que o empresário ou futuro empresário tem de construir um negócio em que acredite e com o qual tenha verdadeira identificação. Sonho de fazer as coisas do seu jeito, ganhar dinheiro trabalhando com o que gosta e que represente a ponte para a realização profissional e pessoal.

Ao abrir um negócio próprio, o empreendedor vislumbra conquistas. Porém, entre o desejo e a efectiva concretização dos objectivos existe um longo caminho cheio de altos e baixos. Tal trajectória exige muita dedicação para deixar de ser apenas uma promessa.

Mas como se tornar um empreendedor de sucesso? Podemos identificar características comuns entre os que se destacam. São traços que fazem com que essas pessoas tenham um desempenho acima da média.

O empreendedor de sucesso é, antes de tudo, alguém com iniciativa. É um líder que vai atrás de soluções e está sempre atento ao mercado. Ele se antecipa e faz acontecer, pois vê oportunidades onde outros não as enxergam.

Ele é persistente. Convicto de que tem uma ideia ou projecto com possibilidades, não desanima diante dos problemas, traça metas e se empenha ao máximo para atingi-las.

A busca por informação faz parte de sua rotina. Sabe que um maior conhecimento sobre clientes, fornecedores, concorrentes, produtos e serviços é o atalho para obter diferenciais em meio a tanta competição. E não hesita em consultar especialistas que possam-lhe orientar. Além disso, é um ouvinte atento, pois boas ideias vêm tanto da pessoa mais humilde quanto de alguém extremamente preparado.

Planejamento é sua palavra de ordem. Todas as suas ações são pensadas, revistas, monitoradas e ajustadas conforme as circunstâncias. Organizado, mantém registros financeiros e a partir deles toma decisões fundamentadas.

Outro aspecto marcante é a exigência permanente de qualidade e eficiência. Sua intenção é surpreender o cliente positivamente e compromete-se a ajudar a equipe para cumprir as tarefas.


O empreendedor de sucesso não quer ser apenas mais um. Ele pensa grande. Por isso ousa, arrisca de forma calculada, pois tem o pé no chão e sempre crê que é capaz de construir o que idealizou.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Rivalidade e Dinâmica Competitiva nas Organizações

fevereiro 07, 2015



Aqui trataremos da rivalidade, da competitividade, do conflito e da
colaboração existentes entre pessoas dentro de uma mesma empresa.

Só para começar colocando lenha na fogueira...

O que gera maior produtividade para uma empresa: a competição entre dois diretores ou a colaboração entre dois diretores?

A competição é individualista? A competição visa somente o objetivo pessoal?

A colaboração aumenta a produtividade?

Será que existe competição colaborativa?

Uma empresa deve promover aquele que se coloca antes da empresa que o remunera?
Como tratar destes assuntos tão presentes em todas as empresas, tão mal compreendidos e tão mal trabalhados?

Para iniciar, de forma diferente de como se deu o debate que originou este Boletim, mas para gerar uma melhor compreensão do todo que envolve estes conceitos tão presentes na vida corporativa, vamos verificar qual deveria ser o desejo de toda e qualquer organização que se estrutura para atender um segmento de mercado, seja através de vendas, ou mesmo uma ONG sem fins lucrativos.

Um dos mandamentos, o "mantra" corporativo, é a produtividade. Quanto mais produtiva a empresa, menos recursos ela utiliza para produzir o que se propõe. Isto permite a empresa praticar preços competitivos e maior lucro. Isso é benéfico para toda a sociedade e para as organizações, em particular.

Dentro de uma empresa, para que a produtividade aumente, todos colocam os seus esforços (capacidade física, intelectual, disposição e demais recursos alocados) na produção daquilo que a empresa se propõe. Isto tem um outro nome, além de esforços dirigidos a um mesmo fim ou objetivo, colaboração, onde cada pessoa envolvida coloca suas capacidades físicas, de conhecimento e atitudes positivas para a consecução do objetivo comum.

Com este enfoque ou frente a estes fatos, a rivalidade interna pode ser sumariamente descartada. Rivalidade significa oposição, acarretando menor colaboração e, portanto, menor produtividade.

Algumas pessoas defendem que uma saudável competição entre pessoas da mesma empresa poderia ser útil, uma vez que competitividade não significa, necessariamente, deslealdade.

Foi citado o caso de duas pessoas que estejam concorrendo ao mesmo cargo. Elas competem ou não? Elas deveriam competir ou não? Foi um bom nó a ser desatado.
Este nó foi desatado da seguinte forma: duas pessoas que competem a um mesmo cargo podem percorrer o caminho da confrontação, chegando ao extremo de um "puxar o tapete" do outro. Qual a pessoa que deve ser promovida?

A minha visão é que, independente da cultura empresarial, aquele que mais conduz seus esforços no sentido de produzir o que deve ser produzido, focado na Missão, Visão e Valores da empresa, deixando de lado possíveis embates pessoais, mostra e demonstra maior capacidade de se ater ao que importa e interessa à empresa, e não a ele próprio. Ele abdica de si a favor da empresa, ou melhor ainda, ele constrói a si, constrói a sua reputação, focando o bem da empresa.

Por isso eu vejo que o mais colaborativo, o mais focado no objetivo empresarial - não o mais competitivo - é que deve assumir o que quer que seja, pela lucidez e objetividade. Desatado o nó. Na evolução deste debate sobre a competitividade interna ficou claro que caráter competitivo entre pessoas é, essencialmente, individual, diferentemente da colaboração, que é conjunção de esforços para atingir objetivos comuns.

Portanto, a competitividade entre empregados descobriu-se agir também no sentido contrário ao aumento da produtividade. Competitividade deve existir entre empresas, nunca entre empregados da mesma empresa.

Portanto: nem rivalidade, nem competição são boas formas de se elevar a produtividade de uma empresa.

Mas ainda não terminou: surgiu o conflito entre duas diretorias, a financeira quer estoques mínimos, e a produção quer estoques para garantir que a produção nunca pare. O que fazer com posições antagônicas, pelo menos na aparência? O que fazer com os conflitos, aqueles debates onde, sob determinado aspecto, ambos tem razão em função do enfoque da área?

Nesta hora chegamos a um ponto onde já temos algo escrito e publicado. Há um artigo, institui o Conflito como o bem necessário, onde colocamos o enfoque da administração moderna: conflitos são ótimos, cabendo aos conflituantes, emocionalmente maduros, negociar um consenso, onde ambos se comprometam com o acordo.

Nos conflitos eu não vejo competição, mas sim um saudável debate de posições, lógico que conflituantes, necessitando de um "trade-off", um ponto de escolha negociado, acertado entre as partes e que tenha somente um vencedor: a empresa. E os conflituantes trabalham para que a solução negociada, a solução de cada um deles, seja levada a bom termo.

A liderança deve promover e exigir colaboração, e deve promover e exigir, na ocorrência de conflitos, soluções de consenso negociadas. Quando isto ocorre na sua empresa, podemos afirmar que o líder efetivamente está trabalhando para a construção de uma empresa moderna.

O líder tem a obrigação de servir como "coach", treinando, orientando e apontando caminhos que visam promover e exigir tanto a colaboração quanto o consenso, que levam à cooperação.

Você e eu somos sabedores que o retrato que eu pintei é ideal. Mas há muitos casos práticos que demonstram haver falta de liderança. Líderes deixam de dar o foco necessário para otimização dos esforços.

Os esforços devem ser canalizados para a produtividade do empreendimento, não em competições e conflitos internos desgastantes. O desgaste e os esforços devem ser colocados no sentido de construção, de obtenção de um objetivo para o qual todos estejam engajados.

E só a colaboração motiva os empregados a trabalhar?

Não! A colaboração só serve para haver conjunção de esforços no mesmo sentido, o sentido da visão da empresa, da concretização de sua missão.
O que motiva as pessoas são os desafios. Desafios que exigem esforços para sua realização.

Vamos imaginar um dono de empresa que tenha dito isto:

- "O ego de cada um dos nossos colaboradores - empregados, terceirizados e fornecedores - é massageado a cada instante pelos resultados compartilhados e comemorados, que construímos pela força da nossa união em busca do nosso destino comum."
O que você acharia desta empresa?

Ela promove a Rivalidade, a Competitividade, o Conflito ou a Colaboração?

E na sua empresa, como são tratados estes temas?


Façamos todos, irmanados, para um  excelente envolvimento laboral

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Técnicas Sobre como Lidar com os Conflitos

janeiro 28, 2015




Confira algumas técnicas importantes de como lidar com conflitos:

1. Afirme seu ponto de vista o mais claramente possível, mas deixe as emoções de fora: não se deixe levar pela raiva e outros sentimentos negativos. Observe e procure estar consciente de suas emoções. Em geral, a maneira mais sábia de lidar com um conflito é manter a calma e a força interior. Enfrentar seu oponente em terreno neutro lhe proporciona uma óptima chance de resolver os problemas.

2. Procure formas de enfrentar os problemas e resolvê-los com o mínimo dano possível para você mesmo, seus oponentes e as pessoas ao redor.

3. Esteja atento para o forte apego que você tem à necessidade de ter razão. Pode ser que, no caso, não haja certo ou errado; na verdade, ambos os lados podem estar certos, dependendo do ponto de vista. Pergunte a si mesmo: como posso encontrar uma solução para este problema?

4. Evite arrastar o passado atrás de si. Se você se ativer aos problemas do presente, os dois lados conseguirão passar adiante.

5. Procure sempre um caminho à frente em vez de ficar andando em círculos.

6. Mantenha, tanto quando for possível, a calma e a serenidade interior.

7. Pratique a atitude de colocar-se na pele do outro. Veja de onde provêm as opiniões, sentimentos e pontos de vista que ele defende. Depois saia de sua própria pele e da de seu oponente e seja uma inteligente mosca na parede. Que aspecto tem o conflito visto do lado de fora?

8. No meio do fogo cruzado, projecte um discreto sentimento de amor incondicional em direcção ao seu oponente. Observe como a dinâmica da discussão de altera, especialmente quando há muita raiva e ódio no ar.

9. Evite insultos e comentários pessoais

10. Experimente "concordar em discordar". Em muitos casos, esta é a solução mais sensata. A verdade é que os dois lados acreditam em seus pontos de vista, do contrário não estariam em conflito. Aceitem suas respectivas maneiras de ver a questão e passem adiante.

11. Evite "marcar golos". Conflitos às vezes custam mais do que o dinheiro pode comprar - são muito caros para serem vistos como exporte.

12. Experimente dizer "Bem, talvez você esteja com a razão". Este é um passo bastante corajoso! Veja o que acontece.

13. Dê ao seu oponente, se possível, tempo para se acalmar em sua companhia. Pessoas difíceis podem precisar de tempo para "baixar a bola", mas se você tiver força, amor e paciência suficientes para lidar com elas, as dádivas e recompensas podem ser fantásticas.

14. Assegure-se de estar compreendendo exactamente o que seu oponente quer dizer e vice-versa. Muitos conflitos são desnecessariamente causados por má comunicação ou falta de entendimento das respectivas mensagens.

15. Tenha em mente que sempre há uma "intenção positiva" por trás do ponto de vista, acção ou crença de uma pessoa, por mais insana que pareça. Assegure-se de ter entendido o exacto ponto de vista do outro. Qual é a sua intenção positiva por trás da posição que ele está defendendo?

16. Lembre-se: não é vergonha afastar-se de um conflito em que o oponente é mais forte que você e capaz, portanto, de infligir-se dano.

17. Não há nenhuma honra em "lutar até a morte" com alguém, sem necessidade, em torno de uma questão. Honrado é achar uma solução em que não haja um vencedor absoluto. Do contrário você estará criando uma animosidade que um dia voltará para assombrá-lo.

18. Assuma como importante o objectivo de preservar o relacionamento e manter a boa vontade com o outro lado. Se o resultado permitir não só preservar como fortalecer o relacionamento, os dois lados terão saído vencedores.

19. Quando não se sentir emocionalmente capaz de lidar com uma coisa naquele exacto instante, seja honesto com seu interlocutor comprometendo-se a voltar ao tema com ele em determinado momento. Não o deixe "aguardando na linha".

20. Quando estiver resolvendo um conflito com uma pessoa, fale com o coração. Não programe demais em sua cabeça o que vai dizer, apenas deixe que as palavras fluam "através" de você. Deixe-se ser guiado e mantenha-se em estado de fluxo.

21. Curar rupturas em pessoas é como curar feridas: exige tempo e cuidado. Trate a pessoa ferida com delicadeza até ela ficar mais forte e evite pressões emocionais resultantes da raiva e da impaciência.

Coisas a fazer:

1. Aceite que os conflitos fazem parte da vida. Evite-os quando possível, mas cuidado, não faça disto uma regra absoluta porque este não é um modo honesto de se conduzir relacionamentos.

2. Procure a dádiva que há em todo conflito e você sempre será capaz de mudar a dinâmica da situação.

3. Imite o modo com algumas pessoas conduzem seus conflitos: interesse-se pelo "estilo de conflito" dessas pessoas e, sem seguida estude seu próprio estilo. Pergunte-se como você poderia mudar de enfoque ao se envolver em conflitos de maneira a torná-los menos dolorosos e sangrentos para você e seus oponentes.


4. Boa sorte!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

COMO TOMAR DECISÕES ADEQUADAS

janeiro 09, 2015




Tomar decisão é algo bastante complexo porque se não atender e considerar essas dicas que recomendo a situação pode ganhar contornos indesejáveis.

Veja algumas recomendações:

01 – RISCOS E RECOMPENSAS – Antes de Você tomar uma decisão tenha uma visão geral da situação, analise os prós e os contras, bem como as pessoas envolvidas no assunto;

02 – CONSEQUÊNCIAS – Você deve tomar decisões cuidadosas e nunca precipitadas. Não aja e nem reaja sem antes pensar nas conseqüências, evite em todas as situações o retrabalho e os desgastes nos relacionamentos;

03 – EMOÇÃO E IMPULSO – Não permita que as emoções e os impulsos influenciem nas decisões, - via de regra e na maioria das vezes -, elas estarão erradas e Você vai se lamentar por tê-las tomado;

04 – NÃO SE TORNE PRISIONEIRO – Uma decisão mal elaborada e encaminhada, dificilmente permite que Você volte atrás ou, o que é pior, terá que conviver com ela por longos períodos de tempo, tentando acertar as arestas ou rotas;

05 – BASEI-SE EM FATOS E NÃO EM PESSOAS – Não cometa o erro de analisar fofocas e conversas de bastidores, procure avaliar com realismo os fatos ocorridos. Na maioria das vezes uma decisão mal encaminhada alicerçou-se em falácias e interesses de alguns grupos.

06 – EQUILIBRIO E MODERAÇÃO – Deixe bem claro o curso que deve ser tomado por todos, após a tomada de decisão. Em geral quando o rumo não está nítido às pessoas se sentem frustradas e perdidas e passam a não respeitar a decisão tomada.

07 – MULTIPLAS DECISÕES – Acompanhe o andamento e o desenvolvimento de uma decisão tomada, bem como o entendimento e a aplicação na prática por todos e fique atento para não ficar tomando novas decisões superficiais que venham prejudicar a decisão principal.

08 – ANALISE OS VÁRIOS CENÁRIOS – Avalie, elabore retrospectos, pesquise, procure as melhores cabeças experientes e faça exercícios de visualização dos mais variados cenários, para que a decisão a ser tomada seja correta.

09 – MOMENTO DE GLORIA – Não se deixe entusiasmar pelos falsos momentos de gloria no andamento de uma tomada de decisão. Analise friamente as emoções das pessoas e busque focar o objetivo principal da decisão tomada. Falsos momentos obrigam às pessoas aos retrabalhos e retomadas constantes de rotas.

10 – IMEDIATISMO – Nunca tome decisões que contemplem o imediatismo, principalmente quando o assunto apresenta-se como novidade no ambiente, quando isso ocorre é porque não houve qualquer analise da situação em curso, e com certeza tem 90% de chance de não dar certo. Cabe aqui lembrar que não se deve confundir com as tomadas de decisões que necessitem de agilidade.

11 – DE MEDIO E A LOGO PRAZO – No mundo dos negócios e em liderança é primordial que todas as decisões devam ser tomadas no mínimo a Médio e no máximo em Longo Prazo. Quando isso não ocorre o preço a ser pago é muito alto, além da grande aventura dos conflitos diários, semanais, mensais, etc.

12 – CANAIS DE COMUNICAÇÃO – Mantenha os canais de comunicações abertos a todas as pessoas envolvidas e que possam contribuir em qualquer tomada de decisão. Não se feche a nada, nem mesmo as mais absurdas sugestões que se apresentem.

13 – LEI DE PARETO (80/20) – Utilize a regra para que Você possa avaliar o fluxo de informações vindas dos Canais de Comunicação. De modo geral 80% das informações de nada servirão nas decisões, porém 20% poderão contribuir numa decisão mais eficiente. (Vilfredo Pareto – Sociólogo – 1848/1923).

14 – NERVOSISMO E IRRITAÇÃO – Nunca, jamais, tome qualquer decisão quando estiver nervoso, irritado e ou por coação. Independente de sua posição peça o temponecessário ou razoável para estudar e refletir sobre o assunto.

15 – SAIBA OUVIR – O processo decisório é um processo de informação que a grande maioria das pessoas estão habituadas e sabem como funciona. Numa empresa em sua hierarquia, sobem informações e descem decisões. Portanto é de extrema importância sair a campo para ouvir as pessoas sobre todos os assuntos e detalhes que fazem parte de uma decisão.

16 – EVITE O PROCRASTINAR – Segundo o Dicionário Aurélio,
Procrastinar quer dizer adiar, demorar, ou deixar para o outro dia. Uma vez que Você tem todas as informações possíveis e necessárias, não cometa o mal habito de deixar para depois. À hora é agora, vá a frete e tome a decisão que o assunto exige e merece.

17 – ATENÇÃO AOS DETALHES – Valorize em sua avaliação, todos os detalhes de cada assunto. Nunca se esqueça de que qualquer decisão só será totalmente correta, se todas as partes que a compõem forem igualmente perfeitas. Não negligencie a sua decisão só porque um pequeno detalhe foi deixado ao lado, porque alguém ou alguns entenderam que não tinha a menor importância.

18 – AUTOCONFIANÇA E HABILIDADE – A maioria das decisões profissionais não requer uma sabedoria dos imperadores romanos, mas sim, que Você analise atentamente os fatos e compreenda (sem qualquer proteccionismo ou paternalismo) os indivíduos envolvidos. Eventualmente, quando uma decisão no decorrer de seu curso, se apresente equivocada, Você precisa ser bastante flexível para poder alinhar a rota.

19 – TRANSPARÊNCIA – Independente do ambiente que Você esteja, toda e qualquer decisão deve ser transparente para que as pessoas possam enxergar de forma simples e clara. Lideres, habitualmente, tomam as decisões estratégicas e confiam nas pessoas às decisões tácticas. 

20 – DECISÃO E PODER – Com frequência o Poder e a Decisão caminham praticamente juntos, é necessário muita sabedoria, ética, carácter, integridade e humildade, para que não se perca na vala comum dos arrogantes, orgulhosos e vaidosos. Entrementes, se de repente Você perceber que é o todo poderoso, repense e comece a aprender e a reaprender tudo de novo.