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abril 2014 Arquivos

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Como Mudar a Mentalidade e as Práticas

abril 30, 2014



Bases para começar

Compartir o mundo, esse é o segredo simples de uma nova consciência ética e cidadã, de dimensões planetárias. Precisamos compartir entre nós e com gerações futuras aquilo que generosamente recebemos, como dom, da própria natureza.

Precisamos compartir, também, o que produzimos, respeitando a vida e o meio ambiente a partir do génio colectivo – ou alguém tem dúvida de que o conhecimento humano é algo essencialmente colectivo, produzido na interacção e troca que a linguagem e a inteligência nos permitem? Compartir significa se solidarizar e ser responsável. Compartir quer dizer reconhecer nos outros os mesmos direitos que queremos para nós mesmos.

É fundamental recolocar no centro os bens comuns, aqueles que são condição de vida para todos os seres humanos: em primeiro lugar a água, o ar que respiramos, o clima, a biodiversidade, os enormes recursos que a natureza contém, enfim, a biosfera como um sistema único em sua diversidade. Mas também são fundamentais os bens comuns criados ao longo da história humana: as línguas, o canto e a música, a arte e a cultura em geral, assim como os conhecimentos, a ciência e as técnicas, as filosofias.

A preservação, o fortalecimento e o uso responsável desses bens é condição de vida em sociedade e de uma relação saudável, justa e sustentável com a natureza. Uma tarefa urgente e incontornável é desprivatizar e desmercantilizar os bens comuns – hoje, uma das maiores ameaças produzidas pelo modelo de desenvolvimento que temos e, portanto, um dos factores determinantes do aquecimento global.

Precisamos potenciar as conquistas da democracia como método de transformação e como modus operandide uma sociedade baseada na justiça social e ambiental. Ampliar o espaço da política sobre a economia, o espaço do público sobre o privado, do poder cidadão sobre o poder do dinheiro e das empresas. A democracia é essencial para reposicionar a questão ambiental como uma questão de justiça social, desta e das futuras gerações.

Quando falamos em sociedades sustentáveis, em vez de desenvolvimento sustentável, estamos sobrepondo o direito colectivo cidadão – de ter comida, roupa, casa, saúde, cultura e felicidade – sobre o direito individual e privado de acumular sem limites. A democracia traz o direito e a responsabilidade cidadã de definir o tipo de justiça social e ambiental que a sociedade pode garantir para todos os seus integrantes.

Novamente, o problema está no modelo dominante, mas a possibilidade de mudança está nas mãos da cidadania ativa. Mais do que nos desiludir pelo que fazem nossos representantes e os responsáveis pela formulação e gestão das políticas, precisamos exercer nossa capacidade de constituintes do poder político e dos governos.

São mobilizações vindas do seio da sociedade em acção que levam a mudanças. Diante da mídia, das poderosas empresas, de suas estruturas que a tudo parecem dominar, precisamos inventar modos cidadãos de controle social e público que as constranjam, inibam e obriguem a mudar estratégias e práticas. Afinal, empresa nenhuma resiste a um boicote cidadão.

Trilhas a transformar

Precisamos pôr em questão a medida de valor da riqueza comumente usada. Afinal, o que é a riqueza? O Produto Interno Bruto (PIB) é uma degradação, uma elegia à destruição ambiental e social que a mercantilização de tudo provoca. Exclui quem não está no mercado e o que não se faz com o propósito de vender. Não considera geração de valor o trabalho doméstico, o cuidado com a própria reprodução da vida humana. Trata-se de uma medida do que se ganha e não do que a humanidade perde. No PIB está embutido muito da destruição ambiental e da injustiça social que vemos.

Já existem contestações sobre a medida da riqueza e a hegemonia do PIB. O bem viveraponta outra base para se considerar a riqueza como índices de felicidade humana ou de bem-estar bruto. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), proposto pelo Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento (PNUD), vai no sentido da contestação da hegemonia do carácter económico e financeiro do PIB, mas ainda não é uma ruptura, pois o próprio PIB per capitaé ainda um de seus componentes. Além do mais, o IDH ignora o impacto sobre os bens comuns.

Qualquer nova medida de valor, capaz de apontar um mundo mais igualitário e diverso, com justiça social e ambiental, deve levar em conta a interacção entre os seres humanos, a comunidade, vizinhos(as) e amigos(as). Também deve considerar a experiência mais directa com a natureza. Indispensável é sentir-se bem, a realização pessoal e colectiva, a criação e a possibilidade de participar para além da acumulação de bens e patrimónios materiais.

Um segundo movimento a registrar aqui é o da economia solidária. Trata-se, fundamentalmente, de modos de organização social e económica, baseados na cooperação e responsabilidade social, que visam servir à vida e não à acumulação. O compartir vem junto com o repartir no ato mesmo de constituir um empreendimento económico solidário, em qualquer sector de actividade humana. Está aí um princípio revolucionário, na prática, de construção de vida e sociedade sustentáveis.

No centro das iniciativas e da rede de economia solidária está a busca do reequilíbrio dos sistemas bioecológico, socioeconómico e do técnico e científico, na base de qualquer actividade humana de produção de bens e serviços. Ainda cabe registrar aqui toda uma nova tendência de reciclar e conservar os bens, mais que produzir novos a se jogar fora. São raízes de uma nova economia, seja na relação entre os seres humanos com a natureza, seja na relação entre eles mesmos ao produzir, repartir e consumir os bens.

Deve-se inventar formas de produzir riquezas menos materializadas. A economia da informação e do conhecimento, hoje com grande impacto nas nossas vidas, pode ir nesse sentido se não for presa dos grandes conglomerados capitalistas. Produzir mais riqueza, mais felicidade, sem usar destrutivamente a natureza, é o que mais precisamos.

Um outro aspecto fundamental é a relocalização e a reterritorialização do poder e das economias. Elas partem do reconhecimento do bem comum maior, o planeta, a biosfera, a biodiversidade, com o ar, os oceanos e o clima. Mas reconhecem também as potencialidades e os limites diversos de cada canto do planeta, de cada sociedade humana aí ancorada. Todos e todas dependemos uns dos outros, devemos buscar o possível e decidir por nós mesmos(as) segundo as possibilidades do lugar que ocupamos na crosta terrestre. 

Ninguém tem o direito de nos tirar a capacidade de decidir por nós mesmos(as), impondo soluções de fora. Claro que nós, também, não temos o direito de decidir ignorando as consequências sobre todos os outros.

Localizar e territorializar é nos reencontrarmos com nós mesmos e com o meio ambiente. Precisamos de formas de organização que nos permitam internalizar tudo o que pode ser internalizado, produzindo aqui para consumir aqui, decidindo aqui o que concerne aos cidadãos e às cidadãs daqui, tendo a cultura e a identidade que nos convêm.
Tudo o que diz respeito ao bem comum colectivo maior, tudo o que precisamos e não temos, tudo o que temos a mais e outros têm pouco, tudo isso deve ser organizado e decidido em instância maior, seja nacional, regional ou mundial.

O que não pode acontecer é a imposição de formas de exploração e uso dos recursos como até aqui, sempre determinados de forma colonial, de fora, seja dos centros económicos mundiais, seja dos polos industriais no interior dos países, sem considerar as necessidades dos grupos humanos locais envolvidos.

Para além de conclusões

Está evidente nesse percurso que faço o esforço de libertação. Sim, libertação de dogmas, de ideais e valores, de estruturas de pensar e agir. Radicalmente comprometidos com a democracia como estratégia de mudança social, devemos tomar o desafio de uma nova agenda para o mundo que nos rodeia como se fosse a agenda da própria cidadania

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Como Iniciar um Negócio com Menor Riscos

abril 16, 2014



Este artigo contém uma estratégia muito útil para quem quer ter um negócio próprio e tem uma actividade por conta de outrem (está empregado). A abertura de um negócio nem sempre vem acompanhada de sucesso. Aliás a maioria dos negócios tem muita dificuldade em ultrapassar o primeiro ano de vida.

Não é difícil perceber porquê, ninguém conhece a empresa e pouca gente sabe que o empreendedor iniciou uma actividade comercial por conta própria. A fase de arranque envolve vários riscos, assim estabelecer concretamente o como tudo se vai desenrolar é crucial.

Um exemplo visto mais que uma vez

As vezes deixar um salário certo pelo incerto é uma decisão arriscada. Vai estar a sair de uma posição de conforto para enfrentar o desconhecido. Tudo dependerá do negócio e do sector, o artigo será útil apenas para alguns.

Passo para trocar um salário certo pela incerteza

Planeamento. Seja qual for a actividade deve haver um planeamento cuidado de como vai abordar o mercado. Analisar exaustivamente o mercado é fundamental.  Redigir um documento onde descreve tudo sobre a actividade, nomeadamente:

  • A quem vai comprar (fornecedores)
  • O que vai vender (produto ou serviço)
  • A quem vai vender (público alvo)
  • Como está o sector (mercado e concorrência)
  • Como vai vender (métodos de venda)
  • Onde vai vender (localização do negócio)
  • Como vai divulgar o negócio (comunicação, publicidade, propaganda)
  • Como vai receber ( métodos de pagamento)
  • Quantidades que vai vender (volume de vendas)
  • Margem de lucro (percentagem que vai aplicar)
  • Resultados dos negócios (margem de lucro X volume de vendas)
Será mais ou menos isto. Elaborar um manual de procedimentos, analisando o maior número possível de cenários. O que fazer se isto acontecer, criando assim um clima de organização e permitindo ser outra pessoa a trabalhar por si. Criando novas ideias para abordar a actividade.

A técnica para ter um menor risco

Depois de desenhado todo o negócio e estratégias para o colocar em marcha é altura de procurar uma pessoa para executar as tarefas que o empreendedor tinha destinadas para si. Sim, o truque é contratar alguém para tomar conta do negócio.

  1. Pagar menos ao empregado do que o empreendedor aufere actualmente
  2. Oferecer salário base mais percentagem das vendas (ganham todos)  sempre.
  3. Pode apoiar a actividade com o tempo livre que dispõe.
  4. Se o negócio vingar. Pode despedir-se e expandir o negócio.
  5. Se o negócio correr mal. Fecha-o.  Não perde o posto de trabalho. Começa a pensar em outro.
A pergunta que poderá estar a fazer é: mas eu é que sei fazer. Não existem pessoas insubstituíveis. Dependendo do nível de competências e conhecimentos requeridos, decerto encontrará alguém capaz de fazer o mesmo que você. E talvez ainda com mais empenho, pois saberá que se o negócio falhar, perde o posto de trabalho.

Pode nem precisar de um plano de negócios

O ideal será fazer um, mas nem sempre é  necessário. Existem actividades que podem ser desenvolvidas inicialmente a partir de casa e nos dias de folga, por exemplo: estes. Mas existem muitos outros, que não precisam de um rigor fora de série (caso o investimento seja pequeno). Arrisca-se e depois logo se vê.

Financiar o negócio

Se a pessoa trabalha não deve ser muito difícil conseguir 5 ou 10 mil Euros. Um crédito pessoal pode ser a solução. Porque não vender o 2º automóvel da família para investir num negócio? Claro está que se a pessoa está altamente endividada deve iniciar o planeamento da actividade ainda com mais antecedência, e começar a poupar  (não se pode ter tudo), para se lançar nesta aventura. A recomendação para não haver surpresas desagradáveis é: quanto é que poderei perder se tudo correr mal e quanto tempo preciso para me recompor.

Este artigo teve em consideração uma pessoa que trabalha e usufrui de um vencimento acima da média e que pretende iniciar um pequeno negócio. Claro que noutras condições tudo o que foi dito pode estar completamente errado.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Como Obter uma Mentalidade Vencedora

abril 01, 2014



A vida é bela, mas o mundo é cruel. Cada vez mais. E temos que tomar consciência desta nova ordem. Sim por que no mundo dos humanos existem vencedores e perdedores. E se bem que nem todos querem ser ganhadores, ninguém gosta de perder. E para que alguns triunfem, muitas vezes alguns tem que perder.

Verdade é que ninguém nasce vencedor ou perdedor, se bem que algumas propensões estejam incluídas no próprio berço. Certo também é que nem todos que nascem em berço de ouro, terão este ao morrer. Algo como avô rico, filho nobre e neto pobre, muito comum em nossos dias.
Esta postura de mentalidade vencedora se conquista ao longo da vida. De uma existência bem planejada e construída. Basicamente é uma questão de formação e informação. Onde podem ser incluídos intencionalmente alguns elementos que poderão mudar sua trajetória. A qualquer tempo, mas quanto antes melhor.

Sua conquista não envolve somente estudo, mas sim a tomada de um posturamento, a partir de alguns conhecimentos que certamente farão diferença. Somados se constituirão em uma postura, que certamente o levará ao desenvolvimento de uma mentalidade vencedora. Para isto estudamos alguns de seus componentes. E os apresentamos a seguir:

CONHECIMENTO

Para compreender é preciso entender, analisando e apreciando detalhadamente, a fim de chegarmos a um discernimento. Precisamos dominar o processo de aprendizagem além do que e onde pretendemos nos concentrar e dedicar mais. Pela capacidade atingimos um estágio de consciência de nossa prática, o conhecimento experimental. Precisamos tê-lo principalmente naquilo a que formos nos dedicar com maior atenção.

CONCENTRAÇÃO

Devemos evitar a dispersão, aplicando-nos em aumentar o teor ou tornando mais denso e forte aquilo que nos propomos. Por ela se absorve melhor nosso estudo e se realiza melhor nosso trabalho. Com ela se agrupam melhor nossas potencialidades e se conquista um resultado melhor de nossas ações. Nela reunimos mais forças, centralizando nossas potencialidades, agrupando mais dados. Dirigimo-nos mais rapidamente ao que é central.

DEDICAÇÃO

É a qualidade de quem se dedica, melhor identificada naqueles que o fazem com afinco e denodo. Envolve afeto, devoção e consagração para com o objeto de nossa dedicação. Muitas vezes temos que chegar a sacrificar algumas outras coisas para podermos nos dedicar melhor aos nossos objetivos. Mede-se pelos resultados alcançados, decorrentes de nossa maior ou menor dedicação.

DISPOSIÇÃO

É uma tendência a se dedicar mais por algo. Pela concentração que fazemos torna-se uma inclinação. Na medida que mais gostamos transforma-se em vocação. Quase um estado de espírito. Por ela nos sentimos mais aptos e capacitados. Propensos e animados. Muitas vezes valentes como se estivéssemos para o que der e vier. Determinados com força de vontade e raça.

GOSTAR

É sentir prazer no que se está fazendo ou pretendendo fazer. Sentir-se bem em fazer alguma coisa, só pelo prazer de fazê-la. Habituar-se pelo bem que ela nos faz, adquirindo predileção. Demonstrar interesse especial em detrimento de outras a ponto de mostrar interesse e tendência. Ter satisfação em tudo que fazemos, a ponto de querer ganhar admiradores que dela gostem como nós.

MÉTODO

Maneira de fazer alguma coisa, seguindo determinados princípios e certa ordem. É uma maneira de agir com ordem, organização e coordenação. Envolvem um programa pré-estabelecido, desenvolvido na forma de um processo, que pela comprovação se transforma em uma técnica. Consideram de maneira lógica os elementos que depois de somados comporão uma arte.

OBJETIVIDADE

Devemos tê-la como nossa meta, na finalidade de atingir nossos propósitos. Ser objetivo é uma qualidade desenvolvida, com ausência de opiniões pré-concebidas e sem outras interferências de natureza pessoal. Objetivamente é uma maneira de ver as coisas, reportando-se a uma realidade exterior, colocando-se do ponto de vista do objeto e não do seu próprio. Nesta está a verdade última.

OTIMISMO

Nos leva a acreditar em coisas boas e que estas ocupam maior espaço e existem em quantidade maior do que as ruins. Tendo-se disposição de espírito para aceitar assim, veremos a maior parte das coisas pelo lado bom. Contrariamente ao pessimismo, espera-se sempre que as coisas melhorem, se já não estiverem boas. E se assim não estiverem é porque ainda não chegaram ao se final, que certamente será positivo. Tendo uma tendência de ver o bem em tudo, confiamos em saídas favoráveis para todos os acontecimentos.

PLANEJAMENTO

Plano de trabalho ou de ação, organizado e pormenorizado em seus detalhes mínimos. Nele planifica-se as funções e seus executores de forma bem definida. Sempre que possível devemos expressá-lo na forma de um quadro onde estejam apontadas as necessidades em forma de máquinas, aparelhos, instrumentos ou outros requisitos e quem os irá operá-los. Feitos os planos, podemos pensar grande e de forma positiva.

PERSISTÊNCIA

Permanência de forma contínua e constante, em uma quase obstinação, sem chegar a teimosia, mas em conformidade a princípios e propostas para atingimento de seus próprios objetivos. Requer paciência e perseverança para permitir a continuidade de algo pretendido. Para que dure é importante que nos mantenhamos inalteráveis e determinados até o pleno atingimento de nossas metas.

Consideradas estas premissas, estaremos mais perto de uma mentalidade vencedora, tão necessária para a competitividade dos nossos dias. Teremos desenvolvido uma capacidade intelectual que nos permitirá um estado de espírito vitorioso. Que nos fará triunfar com vitórias indiscutíveis. Ganharemos sempre, aguentando e superando adversidades. Convenceremos e faremos prevalecer com mais facilidade nossas aptidões e talentos. Excederemos em nossas realizações