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quarta-feira, 2 de março de 2016

Bom Débito Versus Mau débito: Lições do livro Pai Rico ensina para aprimorarmos a nossa vida financeira.

março 02, 2016




A primeira vez em que li o livro Pai Rico, Pai Pobre de Robert Kiyosaki  foi na década passada, quando eu cursava comunicação social pela Universidade do Sul de Santa Catarina. Eu ainda lembro muito bem que tive um choque ao perceber a visão do autor em relação ao esforço, trabalho e vida financeira.  Robert abriu meus olhos e me mostrou que o sucesso financeiro não depende necessariamente de estudar duro, tirar excelentes notas na universidade e encontrar um bom emprego onde seremos eternamente gratos.

Na verdade, a independência e o sucesso financeiro são atingidos através de uma boa ideia e também de uma grande estratégia financeira.  Bill Gates, por exemplo, largou a Universidade de Harvard para fundar a Microsoft; Richard Branson largou a escola aos 16 anos e mais tarde fundou a Virgin e Farrah Gray já tinha juntado o seu primeiro milhão aos 12 anos de idade, na época em que também ajudava outros adolescentes a fundar o seu próprio negócio. Por outro lado, o autor revela que médicos, advogados e engenheiros com diplomas e pós-graduação também enfrentam problemas financeiros. O que se aprende na escola é apenas a educação formal. Porém, a educação financeira vai muito além do quadro negro, giz de cera , lápis e borracha.

A grande lição que se aprende está no tema central do livro: a diferença entre ricos e pobres é que os pobres trabalham pelo dinheiro e os ricos fazem o dinheiro trabalhar para eles. Em seu livro, Kiyosaki conta a história de dois pais: O pai pobre e biológico, que é um inteligente professor de universidade, mas que tem problemas financeiros. O outro é o pai de seu grande amigo, um homem que largou a escola aos 13 anos e que se tornou mais tarde uma das pessoas mais ricas dos Estados Unidos.

O autor deixa claro que para se atingir a alfabetização financeira é necessário que se aprenda a lidar com o dinheiro através das lições que a vida nos ensina, saber aprender a perder e lutar por uma melhor condição financeira. Você deve ficar mesmo zangado com as contas para pagar todo o fim do mês, através dos valores exorbitantes dos débitos, onde você se considera numa ratoeira onde a sua única saída é lutar para sair dela.

Por outro lado, nem todo débito é um mau negócio. Se você prestar atenção em seu orçamento é possível perceber que alguns débitos podem ser mais favoráveis que outros. Foque em suas finanças e aprenda a se livrar dos débitos, entendendo bem quais são os tipos de débitos considerados bons e ruins.

Bom débito vai te deixar rico: São considerados como uma forma investimento. Você pode ter a certeza de que nem tudo que é relacionado com débito é um mau negócio. Se você fizer uma compra que pode futuramente ser valorizada e contribuir para a sua vida financeira, pode-se dizer que este é considerado um bom débito, por exemplo: a compra de um imóvel. Já que eles normalmente valorizam e o empréstimo que você faz vai servir para pagar um investimento. Até mesmo financiar os estudos pode ser considerado um bom débito, desde que você adquira conhecimento e experiência para abrir um negócio ou investir em uma carreira promissora.

Mau débito vai te deixar pobre: Ocorre quando você usa as suas finanças para a compra de produtos e serviços que não vão te ajudar a acumular um bom débito. É o tipo de débito que afeta a sua saúde financeira, por exemplo: os cartões de crédito. Você jamais deve acumular débitos para comprar somente itens como roupa, comida e pagar a gasolina do carro. Se você usar o cartão de crédito para a compra destes tipos de itens tente pelo menos pagar a fatura completa no final do mês para evitar que a sua dívida se acumule. Até mesmo as prestações que você faz para tirar férias e viajar são consideradas um mau débito. Mesmo que te ajude a se sentir melhor e ter uma maior produtividade no seu retorno, este tipo de investimento  não vai melhorar as suas finanças.

Coloque este conceito em prática na hora de tomar suas futuras decisões financeiras, mas não se prenda somente a bons débitos ate mesmo porque pegar um empréstimo para investir em educação pode te trazer mais tarde um ótimo retorno. Faça uma análise de suas finanças e trace um plano para se livrar dos maus débitos, já que eles não oferecem nenhum beneficio e acabam custando muito mais que os seus bons débitos. Portanto, pague primeiro os cartões de crédito e o financiamento de carro antes de fazer um empréstimo imobiliário ou financiar os seus estudos.

Porém, algumas pessoas usam o bom débito para pagar o mau débito, através de  um financiamento para um imóvel , solicitando um valor um pouco maior e usando a diferença para pagar o mau débito. É uma boa ideia fazer um empréstimo para pagar outro. Utilize dinheiro para pagá-los  e evite adquirir mais débitos.

Portanto, lembre-se que o bom débito vai te deixar rico e o mau débito vai te deixar pobre. Melhore as suas finanças pessoais com inteligência e faça como o Pai Rico: torne-se rico e tenha sucesso financeiramente, sabendo utilizar o bom débito para combater o mau débito. Faça com que a sua riqueza pessoal cresça cada vez mais e que o dinheiro trabalhe sempre muito bem ao seu lado.


terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

COMO ANALISAR UMA OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO

fevereiro 16, 2016



Sua cabeça está fervilhante de boas ideias e você não sabe ao certo como transformá-las em algo que dê dinheiro? A sua ideia é viável? Identificando seu possível público, quanto ela poderia gerar de facturamento e etc?

Esta análise é essencialmente para empreendedores de primeira viagem e serve para identificar e avaliar entre um pacote de ideias qual delas representa a melhor oportunidade. 
Preparamos algumas perguntas para guiar o empreendedor a reflectir sobre suas vontades e necessidades e relacioná-las a aspectos internos e externos do negócio. Afinal, de nada adianta ter uma boa ideia de negócio, mas não querer trabalhar exactamente com aquele mercado.

O fundamental é analisar uma ideia de cada vez. O primeiro passo é avaliar a relação da ideia com o mercado, para estimar sua viabilidade. O passo seguinte é pensar na ligação entre a ideia e seu perfil empreendedor. A melhor delas será a que conseguir equilibrar melhor os dois passos.
Para iniciar a análise da oportunidade é preciso escolher que ideia será avaliada. Se tiver mais de uma ideia (o que é bem provável), será necessário repetir a análise para cada uma delas. A Análise da Oportunidade é feita em duas etapas. A primeira avalia o aspecto externo da ideia, ou seja, sua relação com o mercado. A segunda leva em conta o aspecto interno, ou seja, a relação da ideia com o seu perfil empreendedor.

Aspectos externos:

Vinod Khosla, co-fundador da Sun Microsystem e agora investidor respeitado no Vale do Silício, tem uma receita muito simples para a avaliação de uma ideia de negócio: “Todo grande problema é uma grande oportunidade de negócio. Se você não tem (resolve) um grande problema, não tem uma grande oportunidade de negócio nas mãos. Ninguém irá pagá-lo para resolver algo que não é um problema”, diz. Simples assim. Toda boa oportunidade de negócio deve resolver um problema.
Muitos empreendedores têm ideias, mas não se atentam sobre (ou não sabem) quais problemas resolveriam com elas. Nessa questão, vale reflectir sobre a relevância do problema a ser resolvido. Considerando a “Hierarquia das Necessidades”- desenvolvida pelo psicólogo Abraham Maslow, em 1943 – onde ele dividiu as necessidades (problemas) das mais básicas (fisiológicas/sobrevivência) até as mais simbólicas (auto-estima e auto-realização).

Normalmente, quanto mais simbólico for o problema que sua ideia resolve, maior tende a ser sua margem de lucros. Pense na diferença de preço de um litro de água da fornecedora da sua cidade e da Perrier, ou de uma caneta BIC e outra da Montblanc. Em seguida, é preciso avaliar o alcance de sua ideia de negócio. Ela, do jeito que foi proposta, resolve um problema pontual, regional, nacional ou global? A análise dos aspectos externos também implica a avaliação de quatro critérios propostos pela McKinsey a respeito da avaliação de uma oportunidade de negócio.

Aspectos externos:

1. Benefício claro para o cliente? Ou seja, o cliente vê o produto/serviço e já percebe como isso será a melhor solução para o problema que ele tem?

2. Tamanho de mercado adequado? Em outras palavras, resolve o problema de um número significativo de pessoas?

3. Potencial de lucratividade e rentabilidade? O número significativo de pessoas da questão anterior é grande o suficiente para gerar os resultados financeiros esperados pelo empreendedor e/ou investidor?

4. Diferenciação/inovação? Aqui não vale só copiar o que já existe. A ideia é realmente melhor que as soluções já oferecidas pela concorrência?

Aspectos internos:

Mesmo que você avalie com as maiores notas os aspectos externos de sua ideia de negócio, ela pode não ser a melhor oportunidade para o seu perfil empreendedor. Tina Seelig, professora de empreendedorismo da Universidade Stanford, destaca que as melhores oportunidades de negócios para uma pessoa estão na intersecção de suas paixões pessoais com seus conhecimentos e com aquilo que o mercado quer pagar. Nesse contexto, a ideia escolhida precisa ser avaliada de acordo com critérios pessoais a seguir.

O problema que a sua ideia resolve:

1. Representa uma de suas paixões pessoais? É preciso gostar de resolver o problema e não apenas do produto/serviço em si. Alguém que venda sapatos deve gostar do benefício do sapato e não apenas do sapato em si.

2. Caracteriza um desafio intelectual que o motivará agora e a médio/longo prazo? Entende e gosta de saber que sempre precisará aprender mais sobre o problema que resolve?

3. Tem um mercado consumidor amplo? Grande o suficiente para atender seu desejo de impacto por meio do seu negócio?

Há outras ponderações a fazer

Nem sempre a melhor oportunidade de negócio está associada a responder o problema do maior número de pessoas possível. Há diversos empreendedores que querem criar butiques, pequenos negócios que não crescerão, mas vão oferecer um produto muito diferenciado para um nicho bem específico de mercado.
Outros não estão interessados na oportunidade mais lucrativa do mundo. Há ainda os que não querem criar um negócio muito inovador, apenas um modelo tradicional que ofereça um produto de altíssima qualidade.

Por mais que você encontre a melhor oportunidade de negócio considerando os aspectos internos, se isso não estiver fortemente associado a suas paixões pessoais, a suas motivações intelectuais e a sua capacidade de realização, a ideia tende a não representar a melhor ideia para o seu perfil empreendedor. Várias boas oportunidades não deram certo não em função da ideia em si, mas de quem estava empreendendo. Trabalhar muito por algo que não o inspire e motive não o levará muito longe.

sábado, 9 de janeiro de 2016

Teoria da Inteligência Multifocal

janeiro 09, 2016




A Inteligência Multifocal vem a lume de maneira a modificar a nossa forma de pensar o mundo e a nós mesmos, revoluciona a ciência e quebra paradigmas intelectuais. Uma revolução de conhecimento pragmático. Revela-nos um ser humano multifocalmente inteligente e desenvolve a arte de pensar antes de reagir, a arte a dúvida, a arte a crítica, a arte de determinar nossas escolhas, a arte de ouvir, a arte de expor, e não de impor as idéias, e, além disso, trabalha com maturidade suas decepções, dores e perdas, transformando seus problemas em desafios, aprendendo com os seus erros,
desenvolvendo a capacidade empática de se colocar no lugar do outro e a perceber suas dores e necessidades psicossociais, vai em direção de valorizar a democracia das idéias, o humanismo e a cidadania.

Criada pelo Dr. Augusto Jorge Cury, se tornou a primeira teoria brasileira sobre a construção da inteligência, ampliando os horizontes da Educação, da Filosofia, da Psiquiatria, da Psicologia e da Neurociência, estimulando a formação do homem como pensador e engenheiro de idéias.
Médico, psiquiatra, cientista, escritor, pós-graduado em Psicologia Social, o brasileiro Dr. Augusto Cury levou 17 anos para desenvolvê-la e defende que o maior limitador de uma teoria é seu defensor, limitando seu crescimento e a ampliação de seus horizontes, deixando-a se tornar ultrapassada. Sendo assim, a Teoria da Inteligência Multifocal está em constante renovação e aprimoramento, se aprofundando nos meandros da mente humana.

É uma teoria científica que não anula teorias como a da Inteligência emocional, de Daniel Goleman, ou a Teoria das Inteligências Múltiplas de Haward Gardner e outras existentes, faz mais, sendo mais abrangente as completa e assume uma grandeza nunca antes abordada, envolvendo toda produção de conhecimento da existência humana em seu aspecto intelectual, histórico, cultural, emocional e social. Instigante, aponta conceitos pioneiros e revolucionários. Segundo o livro Inteligência Multifocal – Análise da Construção dos Pensamentos e da Formação de Pensadores, da Ed. Cultrix:

1. É a primeira teoria ampla sobre o funcionamento da mente humana criada por um cientista brasileiro e uma das poucas produzidas em termos mundiais.

2. A primeira teoria científica a afirmar que não apenas o “eu” faz a leitura da memória, mas que há três outros fenômenos nos bastidores inconscientes da mente humana que também lêem a memória e constroem cadeias de pensamentos sem a autorização do eu.

3. A primeira teoria a estudar o fluxo vital da energia psíquica, que é o princípio dos princípios que regem o processo de formação da personalidade. Esse princípio incorpora o princípio do prazer, de Freud, do self criador, de Jung, da busca de proteção e segurança, de Erich Fromm, da busca de sentido existencial, de Viktor Frankil, etc.

4. A primeira teoria a estudar e defender a tese de que pensar é mais do que uma opção do homo sapiens. Pensar é o seu destino inevitável, evidenciando que é impossível interromper o processo de construção de pensamentos.

5. Uma das poucas teorias que não apenas produzem conhecimentos psicológicos, mas também descrevem os procedimentos utilizados no seu processo de construção, tais como a arte de observação, a análise multifocal, a arte da pergunta, a arte da dúvida, a arte da crítica, a busca do processo de descontaminação interpretativa, etc.

6. A primeira teoria a descrever duas graves doenças psicossociais da modernidade: a síndrome da exteriorização existencial, caracterizada pela incapacidade de se interiorizar, repensar, reorganizar, etc., e o mal de logos estéril, caracterizado pela incorporação do conhecimento sem deleite, sem desafio, sem crítica, sem conhecer seu processo de construção, sem compromisso social, etc.

A teoria da Inteligência Multifocal nos provoca e nos leva a fazer uma das mais ricas viagens intelectuais que alguém possa empreender: uma viagem para dentro de nós mesmos, para os complexos bastidores da nossa mente, propõe que enfrentemos o maior desafio humano e sejamos líderes de nós mesmos. Leva-nos à reflexão com perguntas: Como você tem vivido sua vida? Você tem objetivos metas, ideais e sonhos escritos bem definidos e com data marcada? Você sabe para onde está indo na vida? A falta de direção é um grande problema da humanidade. Para quem não sabe onde está indo, qualquer caminho serve.

Temos poder de escolha, recebemos de maneira divina o livre arbítrio, mas no que pautamos nossas escolhas? A Teoria da Inteligência Multifocal usa questões que nos instigam a pensar:

O que você está fazendo aqui?
O que quer desta vida?
O que é importante para você?
Onde deseja estar daqui a dez anos?
Como vai fazer para chegar lá?
Você já procurou esquecer tudo ao seu redor e olhar para dentro de si?
Você já experimentou se permitir fascinar pela vida que pulsa em você?
Você tem consciência da grandeza de sua existência?
Você é grato por isso?

Propõe que sejamos humildes para entender a grandeza da vida. Que se investigarmos o tecido íntimo da inteligência humana, saberemos que cada ser humano é único e tem a mesma oportunidade de ter uma história magnífica. Todos temos uma mente fantástica e um potencial grandioso, represados na maioria dos casos por não assumirmos em nossas mãos a nossa história. Podemos, assim, partirmos de um novo paradigma, da pressuposição que tudo começa em nós ou por nós.

NA VERDADE, SEMPRE ESTAMOS NOS LUGARES E NAS SITUAÇÕES QUE NÓS MESMOS NOS COLOCAMOS.
SOMOS RESPONSÁVEIS.

Em seu livro, Seja Líder de Si Mesmo (Ed. Sextante), Dr. Cury, metafóricamente coloca que a mente humana é como um grande e fascinante teatro. Que nosso lugar não é na platéia, mas no palco, brilhando na nossa inteligência, nos alegrando com nossas vitórias, aprendendo com as nossas derrotas e treinando a cada dia para sermos atores e autores da nossa história, líderes de nós mesmos. E nos pergunta: Onde você se encontra no teatro da sua mente? No palco dirigindo a peça, atuando como ator principal ou na platéia sendo espectador passivo dos seus conflitos, perdas, decepções, culpas?

Aponta que vivemos em uma sociedade em que alguns são supervalorizados e a maioria é relegada ao rol dos anônimos. Vemos TV para saber da vida dos artistas, procuramos descobrir como são nossos pais, filhos, amigos?

Afirma que diante da ciência somos todos iguais, complexos e dignos. “Quem discrimina os outros os diminui, quem supervaloriza diminui a si mesmo. Parece absurdo mas é verdade: Um cientista da NASA não tem mais segredos psíquicos do que um miserável faminto do terceiro mundo.”

Respeitar e tomar algumas pessoas como modelo é saudável.
Superdimensioná-las é doentio, bloqueia nossa inteligência e liberdade.

Você reconhece algumas dessas reações em sua vida?

1. Reclamar frequentemente

2. Reagir sem pensar

3. Ansiedade

4. Baixa auto-estima

5. Intolerância

6. Dificuldade de enfrentar desafios

7. Pensamento acelerado e controlador

8. Emoção hipersensível e sem proteção

9. Dificuldades de reconhecer erros e corrigir rotas

10. Falta de auto controle

Segundo Dr. Cury, se você tem uma ou duas atitudes, fica pouco tempo na platéia, de três a cinco atitudes, fica algum tempo na platéia, com cinco ou mais atitudes, fica muito tempo na platéia.
É mais cômodo e fácil ficar na platéia em nossa zona de conforto, mas para crescermos e sermos felizes e auto-realizados precisamos subir no palco e sermos os atores principais de nossa própria história. Devemos assumir nosso poder de escolha.
Somos treinados para dirigir um carro, uma empresa, exercer nossa profissão. Mas fomos treinados para governar nossos pensamentos? Infelizmente, não aprendemos quais as ferramentas para administrar nossas emoções?
Fomos preparados para sermos a platéia e não líderes de nosso mundo psíquico. Os pensamentos nos dominam, as emoções nos controlam. Nos últimos cinco anos, a ciência encontrou muitas respostas para as perguntas sobre o teatro da mente humana. Estas respostas expandem a compreensão da vida. Expanda a sua através da teoria da Inteligência Multifocal.

Podemos linkar esta teoria com a de Goleman que nos diz que a Inteligência Emocional é a capacidade de gerar, manipular e gerenciar um estado interno ideal para agir. Somos frios e indiferentes com nossas emoções e ficamos a seu bel prazer, enquanto que nosso auto-conhecimento nos traz auto-confiança. Lembra-nos que não existe fatos dramáticos, existe a dramatização dos fatos. 
Podemos fundamentar a Teoria da Inteligência Emocional em 5 áreas:

Autoconsciência = Conhecimento das próprias emoções
Auto-gerenciamento = Gerenciamento das próprias emoções
Motivação = Auto-motivação.
Empatia / Consciência Social = Conhecer e compreender as emoções dos outros
Habilidade Social = Saber lidar com as emoções dos outros e fazê-lo
As emoções são universais, nos alertam quanto ao atendimento de nossas necessidades humanas, então fazem parte da regulação da vida. É eficiente em respostas rápidas em situações favoráveis ou ameaçadoras a vida. Não são criativas, nos limitam.

Os sentimentos são formados por emoções, memórias, imaginação e raciocínio, são criativos, possibilitando que atuemos com nossa consciência e poder de escolha. Fazem parte na regulação da vida em um nível mais alto.

Assim como nos propõe Damásio: As emoções se encenam no teatro do corpo. Os sentimentos no teatro da mente.

A teoria da Inteligência Multifocal afirma que pensar é inevitável. Ninguém consegue impedir a construção de pensamentos, só liderá-la, mas podemos escolher no que pensar.
“A complexidade da mente humana revela que ela é a obra-prima de um criador fascinante”. (Cury)
A maior jornada que podemos e devemos percorrer é entre nossa mente e nosso coração. Muitos falam através da internet, mas não falam consigo mesmo. Exploramos o espaço sideral, mas não conquistamos o espaço onde nascem a timidez, a ansiedade, o medo, a coragem, as frustrações, o mau humor, a angústia, os sonhos, o encanto pela vida, a fé e a esperança...

O Dr. Cury nos alerta: Há muitos miseráveis no território da emoção andando de carro importado. Os verdadeiros ricos não são os que têm posses, mas os que alargam as fronteiras da sua emoção e tem autocontrole. Fazem muito do pouco e extraem prazer das coisas simples.
Emoção... Quem pode entendê-la ou controlá-la plenamente? Os generais são pequenos perto dela, os ditadores e os psicopatas são seus escravos. Escravos de seu ódio, arrogância, insensibilidade.
Nenhum ser humano domina plenamente sua emoção. A energia emocional é sempre flutuante e convivemos com momentos de: EMOÇÃO DOENTE: instável, mal-humorada, negativista, desprotegida e ansiosa, e também, EMOÇÃO SADIA: estável, motivada, protegida, alegre, tranqüila e capaz de superar os inevitáveis períodos de ansiedade. O importante é: Quanto tempo passamos em cada uma?
Nosso maior desafio é cuidar e liderar nosso próprio ser. O território dos pensamentos e da emoção são o nosso tesouro. Se quisermos viver dias felizes devemos, cuidar dele mais do que de nossos bens. Ninguém pode brilhar no palco da vida se não brilhar no palco da sua inteligência. Ser ator principal no palco da vida não significa não falhar, não chorar, deixar de tropeçar, ter reações de insegurança ou, às vezes, atitudes tolas. Ser ator principal significa refazer caminhadas, reconhecer erros e aprender a deixar de ser aprisionado pelos pensamentos e emoções doentis. Ao contrário do que parece, os agressivos, os intolerantes e os arrogantes, são os mais frágeis no teatro da vida. Eles têm medo de subir no palco, perdoar os outros, se perdoar, chorar, reconhecer suas falhas e limitações. São infelizes...

Assim, podemos dizer que nossa autoconsciência é a capacidade de distanciarmos de nós mesmos e analisarmos nosso pensamento, nossos motivos, nossa história, nossos roteiros, nossas ações, nossos hábitos e tendências. O nosso “eu” representa a nossa identidade e capacidade de decidir, nossa vontade consciente. A nossa força de vontade, comandada pelo nosso “eu”, é nossa capacidade de agir. Somos produtos de nossas escolhas. Ser autor de nossa história é ter um “eu” consciente, livre e líder. Podemos ser autores de nossa história, mudar o curso de nossas vidas, ser co-criadores de nosso futuro.
É fácil dirigir nossa história? Não! É mais fácil ser controlado pela nossa emoção do que controlá-la , protegê-la e expandi-la. Muitos dos pensamentos que nos perturbam foram produzidos por fenômenos inconscientes e não por vontade consciente. O que fazemos com esses pensamentos? Eis a grande questão! Fomos treinados para atuar no mundo exterior e não no interior. É incrível como nos tornamos passivos e sujeitos aos nossos pensamentos, a preocupações, baixa auto-estima, doenças e medos que sufocam nossas emoções e não fazemos nada.

Enquanto o “eu”, que representa nossa capacidade consciente de decidir, não pilotar o avião de nossa mente, seremos dirigidos por fenômenos inconscientes da formação dos pensamentos. Muitos de nós temos um “eu” tímido e frágil, nos tornando submissos em nossa mente. Milhares de pessoas cedem à depressão, ao medo, ao stress, à síndrome do pânico por causa disso.
Esses fenômenos inconscientes da construção de pensamentos são multifocais, contrariando nossa secular ciência que prega que somente o “eu” constrói as cadeias de pensamentos. Segundo a teoria da Inteligência Multifocal, há três fenômenos inconscientes que lêem a memória e produzem milhares de pensamentos: o Autofluxo, O Gatilho de Memória e a Janela de Memória.
Se não assumimos a direção de nossa vida psíquica, esses fenômenos inconscientes assumem, são os atores coadjuvantes do teatro de nossa mente que, mediante nossa omissão de assumir nosso poder de escolha, tornam-se atores principais.

1. O Autofluxo produz a grande maioria dos pensamentos através de milhares de leituras espontâneas e contínuas da memória, como se fosse o SkanDisk do computador, sem uma direção lógica.

2. O Gatilho de Memória é o fenômeno que faz com que cada estímulo sensorial ou psíquico seja em milésimos de segundo interpretado; sem ele ficaríamos confusos.

3. As Janelas de Memória que postula que a memória humana se abre por janelas onde há um grupo de arquivos com milhares de informações agregadas no córtex cerebral.

Estes fenômenos cooperam entre si, podem ser em um momento nosso céu, em outro nosso inferno, depende, se abrem janelas de jardins ou favelas de nossa memória. Para vivermos melhor, o “eu” tem que liderar, gerenciar e assumir o seu papel como ator principal de nossa história.
Você se considera uma pessoa submissa ou um líder de si mesmo? Muitos, nos momentos mais difíceis de sua vida, descem do palco e se tornam espectadores das suas misérias emocionais. No teatro de nossa mente nossa meta é ser o ator principal. Ficar na platéia é abandonar a si mesmo. Até quando vamos abrir mão do direito fundamental de sermos livres dentro de nós mesmos?

Segundo Dr. Cury, vivemos em um paradoxo sem precedente: O ser humano tem tecnologia para destruir até mesmo nosso planeta e tropeça nas pedras de seus medos e mau humor. O ser humano pilota um avião muitas vezes maior do que ele e mais pesado que o ar e não sabe controlar a ansiedade que destrói sua paz e prazer de viver. Muitos viajariam o mundo todo, mas nunca tiveram coragem ou habilidade para viajar para dentro de si mesmos...

Conhece-te a ti mesmo. Ninguém pode conquistar o mundo de fora se não aprender a conquistar o mundo de dentro.
A vida é um grande espetáculo. Vale a pena vivê-la, apesar de todas as suas dificuldades. Um vencedor não pode estar na platéia. Tem de estar no controle de sua vida.
Podemos superar as feridas psíquicas e construir uma história inteligente. Podemos:

1. Resgatar a liderança do “eu”

2. Reeditar o filme do inconsciente, de nossa memória.

3. Construir janelas paralelas na memória, contemplar o belo, perdoar.

TEMOS DIREITO À FELICIDADE E AO NOSSO SUCESSO!

Um ser humano rico procura ouro na sociedade, um ser humano sábio garimpa ouro nos solos do seu ser.
A Inteligência Multifocal é uma ciência pragmática e nos propõe técnicas psicológicas para sermos líderes de nós mesmos, objetivando reeditar as memórias negativas e produzir janelas paralelas da memória. Estas técnicas são principalmente duas:

1. DCD (dividir, criticar, determinar)
2. Mesa – redonda do “eu”
O D.C.D. – (Duvidar, Criticar, Determinar) – Traz a Arte de Duvidar que é a pérola da Filosofia, a Arte da Crítica que é a pérola da Psicologia e a Arte da Determinação que é a pérola da área de Recursos Humanos.

A Mesa-redonda do “eu” é uma prática de auto-questionamento e reflexão, para isso: reserve 15 minutos por dia para reflexão e faça críticas, debates e questionamentos sobre o que lhe parecer negativo e doentio.
Lembre-se: a renovação, a determinação e a persistência nos oferecem a força necessária para transformarmos nossa vida e a maneira como nos colocamos nela, em uma espiral ascendente de melhoria contínua e crescimento baseados em nossos princípios e valores.

SENDO LÍDER DE SI MESMO!
Lembre-se...
1° - Saiba para onde está indo.
2° - Reconheça que tudo começa em nós ou por nós.
3° - Tenha Inteligência Emocional.
4° - Conhece-te a ti mesmo.
5° - Use as Técnicas Psicológicas.
6° - Transforme sua vida num Espiral Ascendente de crescimento contínuo.

SEJA UM LÍDER DE SI MESMO

Quem tem luz exterior caminha sem tropeçar, quem tem luz interior caminha sem medo de viver...
Tomando aqui as palavras do Dr. Augusto Cury emprestadas:
“Desejo que em sua vida você descubra que seu maior desafio é sair da platéia, entrar no palco e aprenda a ser...

... O ator principal do teatro de sua mente
... O autor de sua história
... “O grande líder de si mesmo.”